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Carioca ganha reconhecimento internacional com livro sobre análise política de eleições de Bolsonaro e Trump

A acadêmica carioca Vânia Penha-Lopes teve livro recomendado por uma revista americana que indica os melhores livros para alunos de universidades Carioca ganha reconhecimento internacional com livro sobre análise política de eleições de Bolsonaro e Trump

10 jan 2023 - 18h07
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A Comissão Nacional de Bibliotecários dos Estados Unidos da América incluiu o livro The Presidential Elections of Trump and Bolsonaro, Whiteness, and the Nation (2022), da autora brasileira e carioca Vânia Penha-Lopes, na lista dos 75 melhores livros para alunos de graduação da Choice Magazine.

Foto: Arquivo Pessoal / Diário do Rio

Nascida na Penha, na Zona Norte do Rio, Vânia conquistou o título de doutora em sociologia pela New York University e de pós-doutora em ciências sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Hoje em dia, atua como professora titular da disciplina de sociologia no Bloomfield College, em Nova Jersey e como co-diretora do Seminário Sobre o Brasil na Columbia University em Nova York.

Além do magistério, a professora realiza palestras e publica produções acadêmicas, principalmente nas áreas de relações raciais comparadas, desigualdade social, família e masculinidades. Em sua biografia consta que desde os cinco anos já expressava uma vontade de chegar longe. "Eu respondia à pergunta 'o que você quer ser quando crescer?' com 'cientista, professora de inglês e escritora'", revela.

O livro que atingiu tal notoriedade é resultado de uma análise sociológica das semelhanças entre as eleições de Donald Trump e Jair Bolsonaro, baseada em biografias, fontes acadêmicas e relatórios jornalísticos, televisivos e virtuais publicados nos EUA e no Brasil entre 2014 e 2022.

Nele, a autora argumenta que o sucesso dos candidatos reflete as estruturas racialmente hierárquicas de suas sociedades. "Ambas as eleições foram reações aos ganhos das minorias e das mulheres em países que foram fundados sob a premissa da supremacia branca", conta.

Diário do Rio
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