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Suécia: brasileira faz greve de fome por separação do filho

1 jun 2015 - 15h54
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A representação diplomática brasileira tenta descobrir porque uma brasileira foi presa há cerca de duas semanas na cidade sueca da Malmö quando acompanhava o filho autista de 10 anos em uma viagem motivada pela disputa judicial pela guarda da criança. Como forma de apelo às autoridades brasileiras, ela iniciou uma greve de fome.

Foto: Reprodução

Roberta Nunes Santalúcia foi presa e separada do filho ao chegar na cidade há cerca de duas semanas. A criança é filha do dinamarquês Soren Lindemann Aagensen, mas os dois viveram juntos na Suécia. Quando o menino tinha cerca de 2 anos de idade, a mãe voltou ao Brasil, onde vivia desde então já com outro companheiro.

O pai entrou na Justiça pedindo a guarda da criança, mas desde 2008 ela tinha a guarda do menino. Em 2013 atendendo a um pedido feito pela Justiça sueca foi determinado pela Justiça brasileira que a criança deveria voltar para a Europa, onde foi iniciado o processo de disputa pela guarda, como determina a convenção de Haia.

Roberta acompanhou o filho na viagem, em meados de maio, porque a criança é autista e não tem condições de viajar sozinho. Antes de embarcar lhe foi dito que não seria presa ao chegar naquele país. Mas foi detida ao desembarcar do trem na cidade de Malmö.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores logo após saber da prisão, a representação diplomática brasileira entrou em contato com as autoridades suecas na tentativa de esclarecer os motivos que levaram à prisão de Roberta.

Um consultor jurídico da embaixada tem ajudado a defesa de Roberta no caso, mas para a diplomacia brasileira ainda não foi esclarecido o motivo da prisão de Roberta. Os esforços estão sendo concentrados no sentido de reverter a decisão de mantê-la encarcerada.

Em uma carta de apelo encaminhada à autoridades brasileiras, Roberta relata como ocorreu sua prisão, demonstra preocupação com a criança, que pouco contato teve com o pai biológico, e afirma ter iniciado uma greve de fome na prisão de Helsingborg, onde está detida.

O Terra tentou contato com o juizado do distrito de Helsingborg por email e por telefone para confirmar se ela teria sido presa por deixar o país com a criança sem autorização, mas até a publicação desta matéria não foi dado retorno. Tentamos ainda, sem sucesso, contato com a diplomacia brasileira na Suécia.

Veja a carta escrita pela mãe em apelo as autoridades brasileiras:

Foto: Reprodução
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Fonte: Terra
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