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Brasil acumula mais de 94 mil mortes por covid-19

2 ago 2020 - 18h31
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País registrou mais 541 óbitos nas últimas 24 horas. Número total de casos identificados passa de 2,7 milhões.Números do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste domingo (02/08) apontam que mais 541 mortes por covid-19 foram notificadas no Brasil nas últimas 24 horas.

Foto: DW / Deutsche Welle

Com isso, o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 94.104, segundo atualização publicada às 18h (horário de Brasília).

O Brasil ainda registrou oficialmente mais 25.800 casos, elevando o total para 2.733.677.

Diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país, no entanto, alertaram que os números reais da doença devem ser maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

O Conass não informou o número de curados no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no sábado, 1.865.729 já se recuperaram.

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de covid-19 oficialmente notificados. Só está atrás dos Estados Unidos, que na quinta-feira cruzaram a marca de 4 milhões de casos.

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 44,8. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo - novamente atrás dos EUA, que acumulam mais de 154 mil mortes.

Já no cálculo levando em conta a população, o Brasil aparece em 12° - bem à frente de países vizinhos, como a Argentina (8,08) e o Uruguai (1,02). No último mês, o Brasil ultrapassou a Holanda e a Irlanda em número de mortes por 100 mil habitantes.

Nações europeias duramente atingidas pela doença, como o Reino Unido (69,60) e a Bélgica (86,19), ainda aparecem bem à frente, mas esses países começaram a registrar seus primeiros casos entre três e quatros semanas antes do Brasil, e o número de óbitos diários está caindo - no caso britânico, está na casa das dezenas, já a Bélgica tem registrado vários dias seguidos sem mortes. Os dois países também registrado apenas algumas centenas de novos casos da doença por dia.

O Brasil já está há dois meses e meio sem um ministro da Saúde. O posto vem sendo ocupado interinamente desde 15 de maio pelo general Eduardo Pazuello, que não tinha experiência na área e indicou militares para quase todos os postos-chave do ministério. Na sua gestão, as mortes e novas notificações de casos dispararam no país. Foram quase 80 mil novos óbitos registrados desde que a pasta passou a ser gerida por Pazuello e outras dezenas de militares.

Na prática, o ministério, sob os militares, vem referendando sem questionamentos as diretrizes do presidente Jair Bolsonaro, que é contra medidas amplas de isolamento social e que promove a cloroquina como uma "cura" contra a covid-19, mesmo sem embasamento científico. Sob a intervenção pessoal de Bolsonaro e do Exército, o ministério também tentou esconder os números da pandemia no início de junho, mas voltou atrás após ordem do Supremo Tribunal Federal.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, 679 mil pessoas já morreram de covid-19 no mundo. O número de casos identificados chega a 17,8 milhões em todo o planeta.

JPS/ots

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