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Bolsonaro ironiza Haddad e chama petista de "fantoche" e "camaleão"

11 out 2018 - 18h49
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O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, criticou e ironizou o adversário no segundo turno da disputa presidencial, o petista Fernando Haddad, ao chamá-lo de fantoche e pau mandado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba.

Candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro
11/10/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro 11/10/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O ex-capitão do Exército também chamou o adversário de "camaleão" por conta da mudança na logomarca da campanha do petista, com a adoção do verde, amarelo e azul em vez do tradicional vermelho.

Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, o candidato do PSL negou que seja um candidato de extrema-direita, e cutucou o adversário ao dizer que Haddad se moveu para a direita pela mudança na imagem da campanha do petista.

"Você é um fantoche, um pau mandado e age como um camaleão", disse Bolsonaro na entrevista, após encontro com parlamentares em um hotel na zona oeste do Rio.

"As cores do PT agora são verde e amarelo, vi o Haddad falando em família e Deus. Fico com vergonha, porque cumpre a risca o que Lula manda ele falar. Haddad não é de esquerda é de direita", disse ele mudando o tom de voz como se fosse um ventríloquo.

Na entrevista, em que houve vaias por parte de seguidores de Bolsonaro a uma repórter do jornal Folha de S.Paulo e ao veículo --interrompidas apenas com a intervenção do presidente do PSL, Gustavo Bebianno, que defendeu a liberdade de imprensa-- o ex-capitão disse que apoia a imprensa livre.

Sobre os casos de violência que teriam sido cometidos por simpatizantes, Bolsonaro afirmou que não tolera crime nenhum.

"Se por ventura foi uma pessoa que votou em mim, dispenso esse tipo de voto. Cometeu crime, vai ter que pagar", disse.

"Meu pessoal não está disseminando o ódio, até porque quem levou a facada fui eu", frisou ele, lembrando do ataque que sofreu no início de setembro durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG).

Bolsonaro acrescentou que, se for eleito, invasão de propriedade privada no Brasil será tratada como crime e tipificada como "terrorismo".

No caso das relações comerciais, Bolsonaro, declarou que não vai abandonar o Mercosul, mas que não pretende atuar no bloco com o viés político que, de acordo com o candidato, foi usado nos governos do PT.

"O Mercosul tem seu valor, mas foi deturpado e desfigurado pelo PT e não podemos nos prender por questões ideológicas... não faremos negócios por questões ideológicas", finalizou o candidato do PSL.

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