"A guerra começou": Veja as reações internacionais ao ataque dos EUA contra o Irã
Rússia e China, aliados tradicionais do Irã, manifestaram publicamente seu descontentamento, classificando a ofensiva como 'uma violação do direito internacional'
O recente ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã provocou uma série de reações internacionais e aumentou a tensão no Oriente Médio. A ação bélica, que aconteceu sob o comando de Donald Trump, envolveu o lançamento de mísseis e bombas em pontos estratégicos do território iraniano, marcando uma nova fase no conflito que já vinha se desenrolando na região. O governo norte-americano justificou a ação como uma resposta à escalada de hostilidades, especialmente após o envolvimento direto de Israel no confronto.
Veja as reações internacionais ao ataque contra o Irã
As consequências imediatas do ataque foram sentidas não apenas no Irã, mas também em outros países com interesses na área. Rússia e China, aliados tradicionais do Irã, manifestaram publicamente seu descontentamento, classificando a ofensiva como uma violação do direito internacional.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que os bombardeios representam uma "escalada perigosa em uma região que já está no limite — e uma ameaça direta à paz e à segurança internacional".
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, pediu estabilidade e diplomacia. "A estabilidade deve ser a prioridade", disse. "O Irã jamais deve adquirir a bomba. Agora é o momento para o Irã buscar uma solução diplomática confiável. A mesa de negociações é o único lugar para pôr fim a esta crise", completou.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, afirmou que "uma resolução duradoura para esta questão requer uma solução negociada no âmbito do Tratado de Não Proliferação Nuclear".
O presidente colombiano Gustavo Petro se mostrou preocupado: "Este ato incendeia o Oriente Médio e afeta todos nós aqui na Colômbia. Também temos que pedir e exigir como seres humanos, cara a cara e sem abaixar a cabeça, exigimos a paz mundial", afirmou.
Por fim, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou o ataque e afirmou que este ataque "mudará a história".
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