SP: homem mata ex-esposa com facada em festa por não aceitar fim de relacionamento
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o suspeito fugiu após o crime e, até o momento, não foi detido
Homem mata ex-esposa a facadas em festa na zona leste de São Paulo após ela recusar-se a sair do local; o suspeito fugiu e é procurado pela polícia.
Uma mulher de 51 anos foi morta pelo ex-marido durante uma festa em São Mateus, bairro da zona leste de São Paulo, na noite do último domingo, 20. De acordo com o registro da ocorrência, o crime teria ocorrido por conta de o suspeito não aceitar o fim do relacionamento, afirmaram testemunhas à polícia.
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Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, a Polícia Militar foi acionada no Hospital Estadual Sapopemba, onde a vítima, identificada como Maria Gerlene Barbosa de França, deu entrada com um ferimento provocado por uma facada.
Aos policiais, uma amiga de Maria Gerlene narrou o ocorrido e relatou que elas foram a uma festa em um bar, onde o ex-marido da vítima, Dagmar Souza Lima, 54, também estava.
A testemunha informou que o homem se aproximou de Maria e a ameaçou, exigindo que ela fosse embora. Pouco depois, Dagmar voltou à ex-esposa e perguntou: "Você não vai embora daqui?".
Com a recusa, o suspeito atacou a vítima com uma faca e a golpeou no peito. Ele ainda teria tentado dar uma segunda facada na ex-mulher, mas foi impedido por um terceiro e fugiu do local. O crime também foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento.
Maria Gerlene chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu ao ferimento. Dagmar, por sua vez, já havia sido condenado anteriormente por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil.
O caso foi registrado como feminicídio na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em São Mateus. A Polícia Civil realiza buscas para localizar Dagmar.
Em caso de violência contra a mulher, denuncie
Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.
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