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Produtor cultural denuncia homofobia após ser ofendido por apoiadora de candidato em Niterói

Ricardo Mouzer estava com material de campanha do candidato a prefeito Rodrigo Neves quando foi abordado por uma apoiadora de Carlos Jordy

17 out 2024 - 11h22
(atualizado às 11h26)
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Resumo
Ricardo Mouzer denuncia ter sido vítima de homofobia em Niterói.
Ricardo Mouzer afirmou em vídeo que homofobia é crime e que luta contra isso há anos
Ricardo Mouzer afirmou em vídeo que homofobia é crime e que luta contra isso há anos
Foto: Reprodução: Instagram/ricardomouzer

O produtor cultural e suplente de vereador Ricardo Mouzer, 37 anos, denunciou ter sido vítima de homofobia em Icaraí, Zona Sul de Niterói, no Rio de Janeiro. Ele carregava material de campanha do candidato a prefeito Rodrigo Neves (PDT) quando foi abordado por uma apoiadora do adversário, Carlos Jordy.

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Em um vídeo publicado no Instagram na última quarta-feira, 16, Ricardo relatou que a mulher o abordou questionando sobre a distribuição de absorventes na rede municipal de saúde de Niterói. O produtor respondeu educadamente que não poderia esclarecer a dúvida, já que não trabalhava na área de saúde e não era mulher para utilizar esse serviço.

"Foi aí que ela começou a me chamar de mulher e me ofender de forma repetitiva, insinuando que eu tinha que usar absorvente, porque eu era uma mulher. Foi quando eu percebi que estava sofrendo uma agressão homofóbica gratuita e não podia deixar aquilo passar, porque a gente não pode tolerar esse tipo de comportamento das pessoas", contou.

Ricardo ainda afirmou que homofobia é crime e que luta contra isso há anos. "Eu não vou admitir ser ofendido de forma gratuita. Comecei a chamar ela de homofóbica e fui andando atrás dela, falando que ela não ia me ofender, que ela não tinha o direito de me ofender."

Ele chamou a polícia e foi para a 77ª DP (Icaraí) registrar o caso. Ao Terra NÓS, a Polícia Civil informou que "os agentes buscam imagens de câmeras de segurança que possam ter registado o fato e possíveis testemunhas". 

"Diligências estão em andamento para esclarecer o ocorrido", afirmou.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa da mulher, identificada como Manoela da Silva Santos, segundo o jornal O Dia. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Redação Nós
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