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Prefeita é criticada por fazer 'blackface' em post no Dia da Consciência Negra: 'Não conhecia'

Chefe do Executivo de Piripiri (PI), Jôve Oliveira, apagou o conteúdo pouco após a postagem, pela qual recebeu repercussão negativa

21 nov 2025 - 22h11
(atualizado às 22h42)
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Resumo
A prefeita de Piripiri (PI), Jôve Oliveira, foi criticada por publicar um vídeo no Dia da Consciência Negra usando 'blackface'; após repercussão negativa, apagou a postagem e pediu desculpas.
Prefeita é acusada de fazer 'blackface' em post no Dia da Consciência Negra: 'Não conhecia'
Prefeita é acusada de fazer 'blackface' em post no Dia da Consciência Negra: 'Não conhecia'
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A prefeita de Piripiri (PI) se envolveu em polêmica após publicar um vídeo em que aparece com o rosto pintado de preto, prática conhecida como 'blackface'. O vídeo foi publicado no perfil pessoal da prefeita Jôve Oliveira (PT) na quinta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, mas foi apagado pouco depois, após a repercussão negativa. 

Nas imagens, Jôve aparece com o rosto tingido e retira a tinta enquanto fala sobre racismo: "Quando a gente morrer, por eu ser branca, a minha cova, a minha sepultura, não vai ser melhor do que quem é negro. E a mesma terra que come o branco, também come o negro. Então, e antes que algum racista me chame de babaca, babaca é você, que insiste em ser preconceituoso", diz em trecho do vídeo. 

O Terra tenta contato com a prefeita e o espaço segue aberto para manifestação. No entanto, Jôve publicou outro vídeo em seu perfil, em que aparece pedindo desculpas pela primeira publicação. 

"Eu confesso que eu não conhecia esse termo [blackface] e nem essa prática. Por essa razão, estou aqui publicamente pedindo desculpas a cada cidadão das comunidades negras espalhadas por todo o Brasil, incluindo a minha cidade de Piripiri e meu estado, Piauí", disse a prefeita. 

"No vídeo, eu demonstrava o meu sentimento antirracista, que a minha pele não é melhor do que a pele negra. Que a cor da pele não define caráter, não define inteligência, não define competência. Logo eu, que sou antirracista desde que me entendo por gente", complementou. 

A prática, que surgiu nos Estados Unidos no século 19, é considerada ofensiva ao reproduzir estereótipos negativos sobre pessoas negras.

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Fonte: Portal Terra
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