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Homem é suspeito de matar esposa e mandar mensagens se passando por ela após crime

Vítima estava desaparecida desde o dia 14 de fevereiro e corpo dela foi encontrado no último dia 19, nu e envolto em um saco preto em Goiás

23 fev 2023 - 14h44
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Juscélia de Jesus da Silva tinha de 32 anos
Juscélia de Jesus da Silva tinha de 32 anos
Foto: Reprodução/Facebook

O padeiro Reginaldo Nunes de Moura, de 43 anos, foi preso nesta terça-feira, 21, suspeito de matar a esposa, a esteticista Juscélia de Jesus da Silva, de 32 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 14 de fevereiro e o corpo dela foi encontrado no último dia 19, nu e envolto em um saco preto, na zona rural do município de Abadia de Goiás (GO).

Segundo a Polícia Civil informou ao Terra, durante o período em que a mulher esteve desaparecida, o suspeito, com quem Juscélia teve uma filha de 9 anos, tentou simular que a esposa havia sumido ao sair para fazer uma entrevista de emprego.

A polícia começou a investigar o desaparecimento, por meio do Grupo de Investigações de Desaparecidos (GID), mas depois que o corpo foi encontrado, o caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios (DIH). A delegada titular do GID, Ana Paula Machado, explica que os levantamentos iniciais apontaram que Juscélia não havia feito chamada para empresa de aplicativo de transporte, uma das alegações feitas pelo suspeito.

Inicialmente, o homem chegou a apresentar mensagens supostamente enviadas pela esposa, nas quais ela pedia dinheiro para pagar o transporte. “A empresa negou que a vítima tivesse feita qualquer chamada naquele dia”, conta a delegada.

Além disso, as imagens da rua onde o casal morava, no Recanto das Emas, em Goiânia, mostraram que Juscélia não saiu de casa naquela manhã, como o esposo também afirmava inicialmente.

Conforme as investigações apontaram, Juscélia já estava morta quando as imagens registraram Reginaldo chegando à residência em um carro que pegou emprestado do irmão da vítima. Foi com o veículo que ele transportou o corpo até o local da desova. Naquele mesmo dia, o padeiro contatou a família da esposa, alegando que ela estava desaparecida.

Em depoimento ao delegado João Paulo Mendes, da Delegacia de Homicídios, Reginaldo, que não esteve no velório da esposa, confessou o crime e disse que matou a mulher após uma briga por conta de um dinheiro proveniente da venda de um carro da família.

“Segundo o suspeito, eles queriam dar destinos diferentes ao valor recebido. Ele conta que durante uma briga, a vítima teria caído e batido com a cabeça”, explica o delegado. De acordo com a autoridade policial, o investigado não apresentou qualquer tipo de arrependimento ao prestar depoimento. 

Apesar do que alega o marido da vítima, laudos complementares ainda estão sendo aguardados pela polícia para elucidar detalhes do crime e as circunstâncias da morte da esteticista.

Fonte: Redação Terra
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