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‘Em qualquer sinal, ir embora e não voltar mais', diz mulher que agredida com 61 socos por namorado

Vítima teve o rosto desfigurado após ser agredida pelo ex-jogador de basquete

31 jul 2025 - 17h58
(atualizado às 19h14)
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Resumo
Juliana Garcia, agredida com 61 socos pelo namorado por ciúmes, alerta outras mulheres a deixarem relacionamentos abusivos ao primeiro sinal; o agressor foi preso e segue sob investigação.
Homem é preso após agredir namorada com 61 socos dentro de elevador em Natal (RN):

Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, segue se recuperando do episódio de violência a que foi submetida no último fim de semana, quando foi agredida com 61 socos pelo namorado. Em entrevista,  ela afirmou que foi uma "grande decepção" tudo o que enfrentou. 

“Eu já esperava que ele não fosse a pessoa mais cativante do mundo, mas também não imaginava que ele fosse capaz disso”, declarou à TV Record. A vítima ainda faz um alerta para outras mulheres: “Em qualquer sinal, ir embora e não voltar mais”. 

A agressão ocorreu no último sábado, 26, e foi registrada por câmeras de segurança. Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso em flagrante após o porteiro ver as cenas e acionar a Polícia Militar. A Justiça converteu a prisão para preventiva. 

Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso após desferir mais de 60 socos na namorada dentro do elevador de um condomínio em Natal
Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso após desferir mais de 60 socos na namorada dentro do elevador de um condomínio em Natal
Foto: Reprodução/Rede Social

As cenas são tão fortes que a juíza da audiência de custódia não “teve estômago” para assistir ao vídeo completo, que está circulando nas redes sociais, conforme mencionou Juliana. 

A mulher detalhou ainda que Igor perdeu o controle ao ver que ela havia recebido uma mensagem no celular. Os dois acabaram subindo por elevadores diferentes, mas, ao se encontrarem no andar do apartamento, ele começou a agredi-la dentro do elevador. 

A agressão

O caso ocorreu no último sábado, 26, e foi registrada por câmeras de segurança. Igor parte para cima da vítima e dá 61 socos nela, dentro do elevador. O porteiro, ao visualizar a cena, acionou a Polícia Militar. Moradores conseguiram conter o agressor no térreo até a chegada dos policiais. 

Ao Terra, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte informou que o agressor passou por audiência de custódia no fim de semana e teve a prisão preventiva decretada. O caso está sob segredo de justiça para preservar a identidade da vítima. Juliana foi atendida no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e precisará de uma cirurgia para reconstrução facial, devido a uma fratura no maxilar.

Ex-jogador foi preso após espancar namorada em Natal (RN)
Ex-jogador foi preso após espancar namorada em Natal (RN)
Foto: Divulgação/Polícia Civil RN

A vítima contou que nunca tinha solicitado medida protetiva contra Igor, mas, quando preencheu o Formulário Nacional de Avaliação de Risco junto à delegada, informou que foi agredida com um empurrão e que, em outras ocasiões, ela realmente conversava com ele sobre a possibilidade de tirar a própria vida.

“O grau de violência psicológica que ela estava sofrendo realmente era muito grande”, declarou Victoria. 

Em depoimento à Polícia Civil, Cabral afirmou que foi buscar seus pertences na residência da vítima após suspeitar de uma infidelidade. Segundo sua versão, teria perdido o controle quando ela se negou a abrir a porta. A vítima, porém, contesta essa narrativa e atribui o ataque a um acesso de ciúmes.

Mulher espancada por namorado não saiu de elevador por receio de ser agredida, diz delegada:

Em nota ao Terra, a defesa de Igor Cabral afirmou que lamenta o ocorrido e reiterou que a Justiça já está atuando. “O investigado se colocou à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários. A defesa acompanha o caso com responsabilidade e confia no devido processo legal para o esclarecimento dos fatos”.

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui .

Fonte: Redação Terra
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