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Defesa pede cela isolada para ex-jogador que agrediu namorada com 61 socos no rosto

Imagens do espancamento em elevador de condomínio em Natal chocaram o país; Juliana segue em recuperação e aguarda cirurgia de reconstrução

31 jul 2025 - 21h14
(atualizado às 21h14)
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Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso após desferir mais de 60 socos na namorada dentro do elevador de um condomínio em Natal
Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso após desferir mais de 60 socos na namorada dentro do elevador de um condomínio em Natal
Foto: Reprodução/Rede Social

A defesa do ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, pediu à Justiça que ele seja colocado em cela isolada, alegando risco à integridade física do acusado. Igor foi preso em flagrante no último sábado, 27, após agredir a namorada, Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, com 61 socos no rosto dentro do elevador de um condomínio de alto padrão em Natal, RN.

O caso chocou o país após as imagens da câmera de segurança do elevador se espalharem nas redes sociais. O vídeo mostra a sequência violenta dos golpes, todos direcionados ao rosto da vítima.

Juliana sofreu fraturas graves no nariz, mandíbula, globo ocular, bochecha e maxilar. Ela ainda se alimenta apenas com líquidos e alimentos pastosos, e a cirurgia de reconstrução facial, marcada para terça-feira, 30, precisou ser adiada devido ao edema no rosto.

Segundo ela, a discussão começou depois que Igor viu uma mensagem no seu celular. O aparelho foi jogado na piscina e, após o desentendimento, os dois subiram em elevadores diferentes. Ao se encontrarem no andar do apartamento dela, Juliana se recusou a sair do local por perceber o comportamento agressivo do namorado — mas acabou sendo brutalmente atacada ali mesmo.

Igor está detido na Central de Recebimento e Triagem (CRT) de Parnamirim, na Grande Natal, onde divide cela com outros seis presos. A defesa afirma que ele tem sofrido ameaças, inclusive de integrantes da facção criminosa conhecida como “sindicato do crime”.

A Justiça deu um prazo de 48 horas para que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap-RN) informe quais medidas serão tomadas para garantir a segurança do acusado.

A família de Igor divulgou uma nota pública afirmando não ter “responsabilidade sobre os atos cometidos” por ele. Endereços ligados ao ex-jogador foram expostos nas redes sociais, e um imóvel foi pichado com mensagens de ameaças. “Trata-se de um ambiente estritamente comercial, local de trabalho de familiares”, esclareceu a nota.

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui .

Fonte: Redação Terra
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