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Ativista trans é morta em Honduras após pedir asilo nos EUA

Melissa Nuñez saía de casa quando foi baleada por homens não identificados

7 nov 2022 - 13h59
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Ativista é a 34ª pessoa LGBT morta em Honduras neste ano
Ativista é a 34ª pessoa LGBT morta em Honduras neste ano
Foto: Reprodução/Twitter

Melissa Nuñez, 42 anos, uma ativista trans que foi deportada de volta para Honduras, América Central, em julho, após pedir asilo nos Estados Unidos, foi morta a tiros por homens armados. O assassinato ocorreu no final de outubro. De acordo com a mídia local, os homens não identificados estavam em uma motocicleta.

Segundo informações da iniciativa sem fins lucrativos "Reportar Sin Miedo", Melissa saía de casa quando foi assassinada. A polícia informou que a ativista falava ao celular quando foi baleada, de acordo com o Associated Press. "Acredita-se que o motivo por trás do crime seja uma questão pessoal com seus inimigos", disse Miguel Carranza, porta-voz da polícia.

De acordo com a irmã de Melissa, Glenda de Jesús Nuñez, a ativista viveu nos Estados Unidos por 25 anos antes de ir visitar a família em Honduras. Indyra Mendoza, coordenadora geral da Cattrachas, organização feminista lésbica com sede em Tegucigalpa, disse ao jornal Washington Blade que Melissa viajou para o seu país de origem em dezembro de 2021 e quando tentou retornar aos Estados Unidos em julho, foi impedida de entrar no país.

Indyra também contou que Melissa pediu asilo nos Estados Unidos, mas não sabe o motivo. Melissa Nuñez é a 34ª pessoa LGBT morta em Honduras neste ano, segundo a organização Cattrachas.

Fonte: Redação Nós
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