O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, encorajou israelenses e palestinos a adotarem a "moderação" depois do atentado suicida que deixou 15 mortos e 85 feridos hoje em Jerusalém. "Espero que as duas partes atuem com moderação. É uma situação perigosa, que não será resolvida a não ser pelas partes (envolvidas) na região", disse Powell em declarações ao Departamento de Estado.
Disse que tinha falado por telefone com o dirigente palestino Yasser Arafat e que tinha tentado falar com o primeiro-ministro israelense Ariel Sharon. Colin Powell telefonou para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan.
Também fez um apelo ao representante da União Européia (UE) para a Política Exterior, Javier Solana, a fim de "mobilizar" a comunidade internacional e para que os israelenses e palestinos tomem consciência de que devem cessar a violência e adotar o informe Mitchell para restabelecer a paz na região.
Powell disse que estava "satisfeito" com o fato de Arafat ter ouvido o presidente americano George W. Bush encorajando-o a condenar o atentado que devastou uma pizzaria no centro de Jerusalém Oeste.
"Yasser Arafat condena a explosão que ocorreu quinta-feira em Jerusalém e que estava dirigida contra civis inocentes, como condena todos os ataques contra civis israelenses e palestinos", disse o bureau do chefe palestino em comunicado à AFP em Gaza.
O atentado foi reivindicado simultâneamente pelo movimento palestino islâmico Hamas e por outra organização radical palestina, o Jihad islâmico.
Antes de Powell, o presidente norte-americano, George W. Bush, condenou energicamente hoje o atentado e pediu à Yasser Arafat sua intervenção para deter os assassinos e fazer com que respondam na Justiça.
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Powell faz apelo por moderação depois do atentado suicida
