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Brasileira diz que cenário após o atentado era de horror
Flora Rosenbaum, identificada em foto da AP

Quinta, 09 de agosto de 2001, 17h32

Daniel Bittencourt e Luciane Aquino

Débora Balazs da Costa Faria, cujo pai, Jorge Balazs, morreu no atentado desta quinta-feira em Jerusalém, disse por telefone, em entrevista exclusiva ao Terra, que viveu um filme de horror. "Foi uma loucura", relatou ela. "Foi muito horrível." Débora está internada na unidade de queimados do Hospital Hadassah Ein Karem, com muitas queimaduras e estilhaços pelo corpo. A madrasta, Flora Rosembaum, que está no mesmo quarto, também sofreu queimaduras.

Débora, que mora em São Paulo e tem 44 anos e três filhos, chegou a Israel na manhã da quinta-feira com o pai, a madrasta, a irmã e uma amiga da irmã. A viagem tinha como objetivo participar do casamento do irmão, que mora nos arredores de Tel Aviv. A cerimônia estava marcada para a próxima terça-feira.

O grupo estava saindo para o primeiro passeio - até o Muro das Lamentações - quando passou pela frente da pizzaria, bem no momento da explosão. A brasileira, que faz a sua primeira viagem a Israel, relatou que o socorro chegou logo após a explosão que devastou a pizzaria superlotada. "Eles já estão craques nestas coisas", comentou tristemente.

Às 17h15 no Brasil, quando deu a entrevista ao Terra, Débora ainda não sabia da morte do pai. "Ele ficou muito machucado, acho que não vai se recuperar", dizia. "Ele não vai ficar bem."

"Estou muito queimada, com estilhaços pelo corpo. A minha madrasta também", contou. "Estamos no mesmo quarto e sendo muito bem tratadas", garantiu. Elas não têm previsão de alta. Débora disse que outros feridos foram levados para o mesmo hospital, mas que não os viu mais.

A brasileira está preocupada com a repercussão da notícia no Brasil. "Meu marido, que está em São Paulo, disse que nos viu na CNN", afirmou. Os filhos dela também ficaram no Brasil.

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Redação Terra

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