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Barak ordena retaliação após morte de judeus

Terça, 14 de novembro de 2000, 04h06min
O primeiro-ministro israelense, Ehud Barak, deu ordens ontem ao Exército israelense para adotar as "medidas apropriadas" de represália ao assassinato de três civis israelenses e ferimentos em oito na Cisjordânia por franco-atiradores palestinos, informou o porta-voz do governo israelense Gilad Sher. Ele não fez nenhum comentários sobre choques ocorridos pela manhã na Faixa de Gaza, que resultaram na morte de dois palestinos.

Barak reuniu-se na Casa Branca com o presidente americano, Bill Clinton, que tenta retomar as conversações de paz. Não houve resultados concretos nesse encontro, segundo Dany Yatom, assessor de Barak. "Por causa do agravamento da violência, o primeiro-ministro não vê nenhuma possibilidade de retomada das negociações", ressaltou o assessor. "O primeiro-ministro considera muito graves as repetidas violações dos acordos (de cessar-fogo) pela Autoridade Palestina."

Franco-atiradores palestinos assassinaram a tiros uma professora israelense, que se dirigia, em seu automóvel, a um assentamento em Ramallah, na Cisjordânia. Pouco depois, os mesmos pistoleiros dispararam contra um ônibus lotado de israelenses, matando dois e ferindo levemente oito.

Em Gaza, soldados israelenses atiraram contra manifestantes palestinos, matando dois deles.

Em Doha, no Catar, os líderes árabes, reunidos na cúpula da Organização da Conferência Islâmica (OCI), condenaram Israel por "assassinar palestinos", mas, sob pressão de Egito e Jordânia, rejeitaram a prática do terrorismo e também a expressão "guerra santa" contra os israelenses. Em declaração conjunta, firmada pelos 56 membros da OCI, sugeriram aos Estados membros cortar relações com Israel, "por tentar apagar os vestígios árabes de Jerusalém".

Durante a cúpula, o líder palestino, Yasser Arafat, reuniu-se com Khaled Meshal, um dos quatro dirigentes do Hamas, que rejeita o acordo de paz com Israel. Ele propôs a Arafat uma "união de forças" para continuar a intifada (levante palestino). "Eu ouvi claramente de Abu Ammar (Arafat) que ele apóia o prosseguimento da luta contra os israelenses", disse Meshal, um crítico feroz de Arafat, expulso da Jordânia para o Catar. O encontro faz parte dos esforços de Arafat para estabelecer uma trégua com o Hamas.

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O Estado de S. Paulo

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