Nissan confirma novo Kicks, SUV inédito e Frontier do México

Dois SUVs da marca serão produzidos no Brasil, sendo um deles o novo Kicks; produção da Nissan Frontier deixa oficialmente a Argentina

Por: Rodrigo Tavares

1 abr 2025 - 18h50

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A Nissan anunciou mudanças estratégicas em suas operações na América Latina para aumentar a competitividade e tornar o negócio mais ágil, alinhando-se às diretrizes globais apresentadas em fevereiro.

A região é fundamental para a empresa, representando 15% das vendas globais e 25% da produção mundial, com crescimento de 6% nas vendas em 2024.

"A América Latina é uma região chave para os negócios da Nissan, representando 15% das vendas globais da marca e 25% da produção global. No ano de 2024, a Nissan América Latina vendeu 426 mil unidades, aumento de 6% em comparação a 2023, e continuamos focados no crescimento de longo prazo", afirmou Guy Rodríguez, presidente da Nissan América Latina.

Produção da Frontier será no México

A partir de janeiro de 2026, a produção da picape Nissan Frontier será centralizada na fábrica de CIVAC, no México. Isso significa o encerramento da fabricação na Argentina. A planta de CIVAC concentrará a produção de picapes em sua Linha 2.

A Linha 1, destinada temporariamente a veículos de passeio, encerrará a atividade no final de 2025.

Além disso, na Argentina, a Nissan passará a focar exclusivamente em operações comerciais, fortalecendo a parceria com concessionárias e aprimorando a experiência do cliente. A empresa seguirá oferecendo suporte e os mais recentes lançamentos da marca no país.

Assim, a Nissan consolidará suas operações nas fábricas de Aguascalientes (A1, A2 e Powertrain) e na planta CIVAC C2 no México. Além do complexo industrial de Resende, no Brasil, onde lançará dois novos SUVs, sendo um deles o novo Kicks, que está próximo de ser revelado ao público.

Seja como for, a montadora tem um plano de ação. Segundo a marca, todas as cinco fábricas continuarão operando normalmente, mantendo a qualidade reconhecida pelos clientes na América Latina. Assim, o mesmo vale para os 70 mercados para os quais a empresa exporta seus veículos produzidos na região.