Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Relembre cinco jogos de tiro sobre trilhos marcantes

Com o retorno de House of the Dead, quem sabe estes outros games também ganhem novas versões?

16 mar 2022 - 09h33
Compartilhar
Exibir comentários
The House of the Dead traz tiroteio sobre trilhos para o Switch
The House of the Dead traz tiroteio sobre trilhos para o Switch
Foto: Mega Pixel / Divulgação

O recente anúncio do remake de The House of the Dead para o Nintendo Switch recolocou luz sobre um gênero de jogos que estava esquecido há alguns anos: os jogos de tiro sobre trilhos, também conhecidos como "on rail shooters".

Com rolagem e viradas de câmera automáticas, esses jogos incentivam o jogador a se concentrar sobre o essencial: a ação intensa, tendo que atirar em tudo o que se move, enquanto são levados em um passeio por ambientes perigosos e/ou assustadores. Muito populares na década de 1990 e presentes sobretudo em salas de fliperamas, os on rail shooters também têm seus clássicos, e o Game On relembra alguns dos grandes representantes desse gênero. 

Mad Dog McCree (1990) 

Ainda que não seja exatamente um jogo de trilho e esteja mais para um "shooting gallery", Mad Dog McCree foi o jogo que inaugurou os arcades com pistolas no lugar de controles tradicionais. Lançado em 1990, aqui o jogador encarna o papel de um novo xerife que precisa deter o temível Mad Dog McCree e sua quadrilha de bandidos, que aterrorizam vilas na época do velho oeste. A ação rola em sequências filmadas com atores reais (cujas atuações são dignas dos melhores quadros dos "Trapalhões" e "Hermes & Renato"), e Mad Dog McCree não dá espaço para erro, pois caso o jogador erre um tiro ou demore demais para acertar algum dos bandidos que aparecem na tela, o jogo logo exibe uma cena com um coveiro zoando sua morte.

Mad Dog McCree fez bastante sucesso, o que fez com que sua produtora, a American Laser Games lançasse uma continuação: Mad Dog II: The Lost Gold (1992), e várias conversões para consoles como 3DO e Sega-CD. 

Virtua Cop (1994)

Na década de 1990, a Sega mergulhou de cabeça nos jogos 3D, inicialmente nos arcades, com a linha de jogos Virtua. Após fazer muito sucesso com o público e embasbacar a crítica da época com Virtua Racing (1992), e Virtua Fighter (1993), a Sega partiu para a ação policial em Virtua Cop, lançado para arcades em 1994. Aqui temos a estrutura de jogo que ficaria consagrada como o "on rail shooting", ou seja, câmera  e rolagem de tela automaticamente levando o jogador aos pontos de ação, onde ele tem que atirar em todos os bandidos que cruzam seu caminho. Com gráficos poligonais impressionantes para a época, Virtua Cop fez muito sucesso tanto nos arcades quanto em sua conversão para o Sega Saturn.

Time Crisis (1995)

O sucesso de Virtua Cop levou a Namco, tradicional produtora de jogos de consoles, e rival da Sega no setor de arcades, a responder "na mesma moeda", com o lançamento de Time Crisis, um ano depois. Para se diferenciar do game da Sega, a Namco apostou em dois elementos-chave: um game de tiro com um trama um pouco mais elaborada, que conta a história de um agente secreto que precisa infiltrar uma base e salvar a filha de um presidente que foi sequestrada por um ditador sanguinário que pretende dar um golpe de estado. O outro elemento-chave foi o "cover system", um pedal que quando acionado permitia o jogador buscar cobertura e se proteger dos tiros. O porém é que como o título do jogo indica, o tempo é contado e o jogador precisa gerenciar os momentos de cobertura com o cronômetro que se zerado leva ao game over.

A fórmula de alto desafio com gerenciamento de tempo foi um grande sucesso, fazendo de Time Crisis um dos melhores on rail shooters de todos os tempos. A franquia seguiu tanto nos arcades como em três gerações de consoles da Sony com mais três títulos, cada qual contando com um modelo exclusivo de pistola de luz, a GunCon.

The House of the Dead (1997)

Três anos após o bem sucedido lançamento de Virtua Cop, a Sega volta a apostar no gênero do on rail shooting com The House of the Dead, um game bem mais extremo e "bagaceiro" que sua primeira investida no ramo. Monstros, experiências biológicas e zumbis dão lugar aos tradicionais mocinhos e bandidos, assim como o combate ao crime cede espaço a uma trama envolvendo um cientista inescrupuloso, uma corporação sinistra e experiências que inevitavelmente dão errado. The House of the Dead tem como chamarizes a violência extrema, apresentando muito sangue, nojeiras e criaturas que podem ser mutiladas com os tiros do jogador, e também caminhos que podem se ramificar em diferentes rotas, o que dá variedade a campanha. Outra novidade é a presença de três finais, que variam de acordo com o desempenho do jogador.

The House of the Dead fez muito sucesso nos arcades, gerando várias sequências, games derivados e até mesmo 2 filmes que são verdadeiros clássicos do "terrir", assinados pelo cineasta alemão Uwe Boll, conhecido como um dos piores diretores de cinema do mundo, responsável pelas mais infames adaptações de jogos para a telona.

Resident Evil Chronicles (2007 e 2009)

Se nos arcades os on rail shooters recebiam muitos lançamentos e se davam bem, nos consoles a história era diferente, com poucos títulos convertidos e lançamentos limitados. A principal barreira era o controle, pois os jogos exigiam pistolas caras e exclusivas para entregarem uma experiência similar à dos arcades. Com o Nintendo Wii e a capacidade de leitura de movimento de seu controle Wiimote, esse obstáculo foi derrubado, sendo essa a razão mais provável porque a Capcom apostou nesse gênero ao lançar Resident Evil Umbrella Chronicles em 2007. 

Lançado anos depois dos maiores sucessos do gênero, Resident Evil Umbrella Chronicles aproveitou bem a evolução do gênero, resultando no game mais completo bem ajustado do gênero. Gráficos acima da média do Wii, jogabilidade precisa, narrativa bem desenvolvida (representando alguns dos melhores momentos da franquia Resident Evil) e batalhas épicas contra chefes resultaram em um million seller que foi um dos primeiros grandes sucessos do Nintendo Wii. 

Dois anos depois, em 2009, a Capcom retoma o estilo com Resident Evil The Darkside Chronicles, que além de evoluir os aspectos técnicos do game anterior, desta vez foca sobre os acontecimentos de Resident Evil 2, além de fases inéditas baseadas em uma história envolvendo Leon e Krauser, respectivamente protagonista e antagonista de Resident Evil 4. Após fazerem sucesso no Nintendo Wii, a Capcom converteu Umbrella & The Darkside Chronicles para PlayStation 3, sob o título Resident Evil Chronicles HD Collection, que ganhou gráficos em alta definição e suporte ao PlayStation Move, controle com característica semelhante ao Wiimote. 

Fonte: Game On
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade