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Jogamos: COD Black Ops 7 recupera o ritmo e a diversão que a franquia havia perdido

O novo capítulo de Call of Duty traz de volta a força dos melhores anos da série

6 out 2025 - 16h00
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Call of Duty: Black Ops 7 recupera o ritmo e a diversão que a franquia havia perdido
Call of Duty: Black Ops 7 recupera o ritmo e a diversão que a franquia havia perdido
Foto: Reprodução / Activision

Chegar perto da excelência que consagrou uma franquia como Call of Duty nunca é uma tarefa simples. Após anos de altos e baixos, Black Ops 7 tenta equilibrar tradição e modernidade com uma beta que busca reconquistar antigos fãs e convencer quem andava distante da série. A Treyarch parece ter ouvido boa parte do feedback da comunidade, apostando em um ritmo mais fluido e modos que remetem à era de ouro do estúdio.

Ainda que o pacote não esteja completo, o que foi apresentado já entrega partidas intensas, novos recursos para o competitivo e um modo Zumbis que mistura nostalgia com boas adições. A sensação é de que a franquia está reencontrando o caminho certo, mesmo que ainda precise lapidar alguns excessos.

Futurista, mas nem tanto

Sendo bem direto, essa é uma beta focada apenas no multijogador e no modo Zumbis. Nos primeiros dias, o nível máximo era o 20, algo rápido de alcançar mesmo antes do Double XP ser ativado. Espero que esse ritmo se mantenha, já que o título traz de volta o clássico sistema de prestígio, reintroduzido no ano passado. O elenco de operadores disponíveis é limitado, com os principais sendo David Mason e Keegan.

Cortex, Forge, Exposure, Imprint e Blackheart foram os mapas liberados na beta. Meus favoritos acabaram sendo Exposure e Imprint, principalmente o último, que remete aos mapas antigos da série Black Ops, especialmente o primeiro jogo. Já Cortex foi o que mais pareceu deslocado nessa nova entrada da franquia, lembrando até algo tirado diretamente de Black Ops 6 e reaproveitado aqui. Seu ritmo é extremamente acelerado, quase como uma versão futurista de Babylon e Subsonic.

A jogabilidade é exatamente o que se espera em comparação ao título anterior. Ainda há jogadores abusando das deslizadas em todas as direções, combinadas com o retorno do Omnimovement. Porém, senti que dessa vez o Omni está menos necessário em alguns tiroteios. Uma das adições mais comentadas é o “pulo na parede”. Apesar de não ser um wall run, é um salto extra que permite alcançar novos pontos, enganar inimigos ou escapar de combates. No geral, achei essa nova mecânica bastante divertida e fácil de dominar, especialmente com os mapas cheios de marcações que indicam onde ela pode ser usada.

Foto: Reprodução / Matheus Santana

Os modificadores, já conhecidos de outros Call of Duty, estão de volta e funcionam como aprimoramentos para as séries de pontuação. Eles reduzem, por exemplo, os pontos necessários para ativar um VANT ou aumentam a resistência dele contra mísseis inimigos. Também se aplicam a equipamentos táticos e letais — o estimulante, por exemplo, se torna ainda mais eficiente se combinado ao modificador de velocidade de movimento.

Outra novidade de modo é o Sobrecarga, que lembra o antigo Uplink, mas com algumas diferenças. Em vez de carregar uma bola, o jogador transporta uma bomba, mas sem nenhum tipo de restrição para usar as armas. Quem estiver com a bomba recebe um VANT pessoal e é o único capaz de pontuar ao levá-la até os pontos A ou B do inimigo. 

O modo é dinâmico e divertido, especialmente quando jogado com amigos, permitindo coordenar estratégias e localizar inimigos com rapidez. Um detalhe importante é que os spawns são fixos, e embora isso traga estabilidade em alguns momentos, também abre brechas para o temido spawn trap, quando o time adversário domina completamente o ponto de reaparecimento.

Foto: Reprodução / Matheus Santana

Dentre todas as polêmicas que cercam Call of Duty, o SBMM, que basicamente pune o jogador por jogar bem, colocando-o contra adversários ao nível de campeonato, enfim parece estar com os dias contados. A Treyarch ouviu a comunidade e adicionou uma playlist chamada Open Moshpit, que deixa o multijogador mais próximo da era de ouro da franquia, especialmente no tempo do Black Ops 2. 

Fazia muito tempo que não passava horas seguidas jogando o modo online sem sentir fadiga, e essa sensação de diversão constante é algo que a série precisava recuperar. Espero que esse formato seja mantido na versão final, já que é a chance perfeita para trazer de volta os jogadores que se afastaram por causa desse sistema punitivo.

Na beta também foi possível ter um gostinho do modo Zumbis, um dos poucos acertos no Black Ops anterior, e pelo visto a qualidade deve se manter. Apesar de oferecer apenas o modo sobrevivência, o mapa Fazenda Vandorn lembra bastante a fazenda do Black Ops 2, entregando uma boa mistura de nostalgia e novidades. 

O objetivo era o de sempre, sobreviver o máximo possível de rodadas ou usar a extração quando o cansaço chegasse. Entre as adições, alguns inimigos novos chamaram atenção, especialmente um urso zumbificado que, em rodadas mais altas, se torna um verdadeiro incômodo caso o jogador não tenha feito socos em lata em níveis maiores. Senti falta apenas dos operadores clássicos do modo, como Richtofen e Takeo, que já estão confirmados, restando agora aguardar a versão completa para ver esses personagens icônicos de volta em ação.

Considerações

Mesmo sendo apenas uma beta, Call of Duty: Black Ops 7 já demonstra que a Treyarch está no caminho certo para revitalizar a franquia. A fluidez do combate, o ritmo das partidas e o retorno de um estilo de jogabilidade mais próximo da era clássica dos Black Ops trazem de volta a empolgação que muitos jogadores sentiam anos atrás. O modo Open Moshpit se destaca por oferecer uma experiência mais justa e divertida, enquanto o modo Zumbis mantém o clima caótico e viciante que tornou o estúdio referência dentro da série.

Ainda há ajustes a fazer, especialmente no balanceamento e no design de mapas, mas o sentimento geral é otimista. Se a versão final mantiver essa base e evitar deslizes técnicos, Black Ops 7 pode ser o respiro que a franquia precisava depois de tantos anos de inconsistência.

Call of Duty: Black Ops 7 chega em 14 de novembro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series, podendo ser jogado também via Game Pass Ultimate.

Fonte: Game On
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