Os 10 ‘games’ com as melhores avaliações de 2015
Confira os melhores jogos de acordo com as notas médias do Metacritic
O ano de 2015 foi repleto de grandes lançamentos nos videogames, mas, como é de costume, alguns deles se destacaram mais pela qualidade. Separamos aqui, então, os melhores games do ano, usando como base as notas médias do agregador Metacritic. Desconsideramos aqui as expansões (como The Taken King, de Destiny, e Afterbirth, de The Binding of Isaac) e também versões de jogos lançados para o console sucessor sem grandes melhorias, como foi o caso de Journey (que saiu para PS3 e agora para PS4) e Bastion (que também ganhou uma versão para PS4). Confira a lista a seguir.
GTA V
O mais recente game da franquia de jogos de ação em mundo aberto da Rockstar chegou aos consoles em 2013, mas só em 2015 ganhou uma versão para PCs. E apesar de o jogo ter mantido a história e o modo online – e assim continuado basicamente o mesmo –, seus gráficos ficaram ainda melhores e um novo sistema de visão em primeira pessoa foi incluído, inicialmente exclusivamente nos computadores. No agregador de notas Metacritic, a nova versão do game recebeu nota 97.
Metal Gear Solid V: The Phantom Pain
Último game da aclamada franquia de Hideo Kojima, The Phantom Pain se passa em 1984 (anos antes do primeiro Metal Gear) e traz como protagonista o vilão de outros jogos da franquia, o Big Boss, chamado aqui de Venom Snake. A história envolve a busca de Big Boss pelos culpados pelo fim do grupo Militaires Sans Frontieres, e o game traz algumas boas dezenas (se não centenas) de horas de missões, entre principais e paralelas. No Metacritic, a versão do game para Xbox One recebeu uma nota 95 – e o jogo também saiu para PC e PS4.
Undertale
Diferente dos outros games anteriores, Undertale é uma produção independente e traz gráficos bem mais simples. A trama, porém, não fica devendo em termos de complexidade. Você controla o protagonista inicialmente sem nome, que cai em uma área isolada repleta de monstros. O objetivo é sair do local com vida. Mas para isso será necessário enfrentar as criaturas – e é aqui que entra a novidade. Em vez de lutar contra elas, você tem a opção de simplesmente conversar. A nota do game, que saiu apenas para PCs, é 94.
The Witcher 3: Wild Hunt
Outra sequência, The Witcher 3 continua a história do bruxo Geralt, que agora está em busca de sua filha adotiva Ciri. Com personagens marcantes, ótima história, gráficos estupendos, um mapa gigantesco repleto de segredos e mais inúmeras missões para fazer, o game já foi considerado o jogo do ano no The Game Awards, o “Oscar dos videogames”, e sua versão para PCs tem média 93 no agregador Metacritic. Ele também foi lançado para Xbox One e PS4.
Bloodborne
Do mesmo estúdio por trás dos dificílimos Dark Souls, o game de ação em terceira pessoa Bloodborne mantém a alta dificuldade e o clima sombrio, mas traz uma nova história e um novo protagonista. Na trama, você controla um caçador, que vai até a cidade de Yharnam – conhecida por sua medicina avançada – em busca de um elemento chamado de Paleblood. Os motivos só são explicados no decorrer da história, que envolve uma doença endêmica que afeta praticamente todos os moradores da cidade, transformando-os em espécies de monstros. Cabe ao jogador entender o que acontece e resolver o problema. O jogo é exclusivo do PS4 e tem média de 92 no Metacritic.
The Legend of Zelda: Majora's Mask 3D
Considerado um dos melhores games da história, o Majora's Mask do Nintendo 64 voltou remodelado ao portátil Nintendo 3DS. No jogo, você controla o velho conhecido protagonista Link, e tem como missão, resumidamente, evitar que a lua – um satélite com um rosto assustador – atinja Clock Town. Para isso, ele terá que viajar no tempo, voltando sempre três dias no passado com a ajuda da também conhecida ocarina, e ainda quebrar maldições lançadas pelo Skull Kid. No Metacritic, o game tem nota 89.
Pillars of Eternity
Responsável por alguns RPGs dos mais memoráveis (como Fallout: New Vegas e Star Wars: Knights of the Old Republic II), o estúdio Obsidian voltou à ativa em 2015 para lançar outra obra-prima: Pillars of Eternity. Seguindo o gênero de RPG tático, o game é uma sequência “espiritual” de Baldur's Gate e se passa no mundo de Eora. O jogador controla um personagem criado por ele mesmo, que tem o poder de “ler” almas (que são a base das magias do jogo) e pode ser de uma entre as onze classes disponíveis. A missão é encontrar o mago Thaos, líder de um culto, e descobrir o que ele planeja ao roubar as almas de pessoas na cidade de Drywood. Pillars of Eternity saiu apenas para PC e tem nota média de 89.
Super Mario Maker
O encanador bigodudo da Nintendo voltou em 2015 em um jogo bem diferente. Em vez de um tradicional game de plataforma em 2D ou 3D, Super Mario Maker é na verdade um criador de fases. Os jogadores têm à disposição inúmeros elementos dos jogos da franquia, antigos e mais recentes, que podem ser usados para construir as próprias fases. O título oferece ainda uma galeria com telas criadas por gamers de todo o mundo, todas prontas para serem jogadas. Super Mario Maker é exclusivo do Wii U e tem nota média de 88.
Ori and the Blind Forest
Undertale não é a única obra independente da lista dos melhores jogos do ano. Desenvolvido com apoio da Microsoft, Ori and the Blind Forest conta a história da criaturinha Ori, que precisa salvar uma espécie de árvore da vida para recuperar a floresta onde vive. O game é do gênero plataforma em 2D, e traz, além de belos gráficos e diversos inimigos, vários puzzles que precisam ser resolvidos durante a aventura. O jogo saiu para Xbox 360, Xbox One e PC e tem nota média de 88.
Kerbal Space Program
Em fase de testes já há alguns anos, Kerbal Space Program é um inusitado e divertido – mas ainda assim fiel – simulador espacial. Você assume o comando de uma agência nos moldes da NASA, e precisa bolar todo um plano para levar um grupo de astronautas (os Kerbals do título) rumo aos confins do espaço. Isso inclui construir a base e o foguete e também levá-lo e trazê-lo em segurança em uma viagem para fora da atmosfera terrestre e até a outros planetas. E não se deixe enganar pelo visual “fofinho” dos protagonistas: o desafio aqui é bem alto. O game é exclusivo do PC e tem média de 88 no Metacritic.