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Wenger diz não se importar com "provocação permanente" de Mourinho

19 out 2020 - 12h02
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Arsène Wenger desdenhou a reação de José Mourinho por não ter sido incluído na autobiografia do francês, apesar das disputas acaloradas dos dois técnicos nas laterais dos campos ao longo dos anos, dizendo que lidar com o português o fez se sentir de volta ao jardim da infância.

Arséne Wenger e José Mourinho durante partida entre Arsenal e Manchester United pelo Campeonato Inglês em 2018 
29/04/2018 Action Images via Reuters/Carl Recine
Arséne Wenger e José Mourinho durante partida entre Arsenal e Manchester United pelo Campeonato Inglês em 2018 29/04/2018 Action Images via Reuters/Carl Recine
Foto: Reuters

A autobiografia de Wenger, "My Life in Red and White", analisa seus 22 anos no Arsenal, mas não menciona seus duelos com Mourinho, cujo Chelsea destronou os "Invencíveis" do francês em 2004-05.

Mourinho havia dito que não foi mencionado "porque ele nunca me derrotou".

"Não me incomoda. É uma provocação permanente", disse Wenger ao Canal Plus. "Sinto-me no jardim da infância com ele. Mas isso é parte da personalidade dele."

A rivalidade de Mourinho com Wenger atingiu o ponto de ebulição em 2014, quando os dois se agrediram fisicamente nas laterais durante um jogo do Campeonato Inglês em Stamford Bridge.

Wenger precisou de 14 tentativas para finalmente derrotar Mourinho, que chegou a classificá-lo como um "especialista no fracasso", mas só conseguiu duas vitórias em 19 confrontos.

"Nós o derrotamos duas vezes. Vencemos, e também houve muitos empates", acrescentou Wenger.

"Não é 'você' quem vence, você só participa da vitória. O técnico está lá para tirar o melhor de um time."

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