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Superliga Feminina

Tensão pré-final de Superliga tem introspecção e nervosismo "infantil"

6 abr 2013 - 13h51
(atualizado às 13h51)
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<p>Veterana Fof&atilde;o disse que se sente como &quot;garotinha&quot;</p>
Veterana Fofão disse que se sente como "garotinha"
Foto: Alexandre Arruda / CBV / Divulgação

"Estou me sentindo como uma garotinha. O nervosismo é o mesmo". A declaração é de uma das jogadoras com mais experiência no vôlei brasileiro: Hélia Souza, a Fofão, 43 anos, levantadora do Unilever e que representa bem a expectativa para a final da Superliga feminina de vôlei, que será disputada entre o time carioca e o Sollys Nestlé na manhã deste domingo, às 10h, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O clássico tem mexido com as jogadoras de diversas formas e nem as mais experientes tem escapado deste tipo de tensão.

"O nervosismo é sempre o mesmo", apontou Fofão, que tem no currículo um título da competição, em 2002, quando defendia o MVR/Minas, além de quatro olimpíadas - foram dois bronzes e um ouro. Sheilla, destaque do rival do Osasco e bicampeã olímpica, também tem sido afetada. "Na final, a concentração é a mesma. Não muda nada, independente de ser seleção ou com um clube ou outro, continua a mesma. Tem a ansiedade, tem frio na barriga. É normal", apontou.

<p>Sheilla quer &quot;deixar amizade de lado&quot; na decis&atilde;o</p>
Sheilla quer "deixar amizade de lado" na decisão
Foto: CBV / Divulgação

Em 2013, Sheilla vive "o outro lado" da final da Superliga, já que nas duas últimas temporadas defendeu o Unilever, sendo campeã em 2011 e vice em 2012 - o time carioca decidiu a competição com o Sollys nos últimos oito anos. Agora com a camisa da equipe paulista, ela afirmou que tem deixado de lado naturalmente a amizade com as ex-companheiras, um traço de introspecção que também ajuda a apimentar a partida.

"Tenho amigas no Unilever, mas também em outros clubes. É uma coisa que vai existir sempre. Mas na hora da final a gente deixa a amizade de lado. Cada uma quer ganhar da outra. A gente fica até sem se falar quando vai chegando a final. Acabou a final, volta tudo ao normal", contou a oposto, concentrada na decisão. "A gente pensa no adversário como o grupo como um todo, não em uma só jogadora. O grupo delas está muito forte e o nosso está focado", complementou.

Para Fofão, a partida ainda terá um pouco de superação prévia, já que a jogadora tem sofrido com dores na panturrilha direita. "É o "calcanhar de aquiles dela", afirmou o técnico Bernardinho. Por conta do problema, ficou sem treinar na sexta e no sábado. "É mais prevenção do que alguma coisa muito assustadora. Um dia sem treinar não vai fazer diferença", disse a jogadora, confiante: "acho que isso não vai atrapalhar em nenhum momento essa final".

Sollys Nestlé e Unilever prometem um clássico tenso e emocionante no Ginásio do Ibirapuera. O time carioca tem vantagem no confronto direto: cinco títulos, quatro deles de forma consecutiva. Campeão em 2012, a equipe de Osasco tentará o bi pela primeira vez nesta briga particular.

Fonte: Terra
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