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Tênis

Pedro Bueno exalta carreira da tia Maria Esther: "Orgulho do Brasil"

10 jun 2018 - 09h14
(atualizado às 09h14)
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No último sábado, o Brasil se despediu da maior tenista de sua história. Lendária, icônica e vencedora, Maria Esther Bueno acabou derrotada na briga contra o câncer, diagnosticado inicialmente na região da boca, mas posteriormente desencadeado para outras regiões do corpo. Aos 78 anos, a quatro vezes número um do ranking deixa um legado de alegria e um amor incondicional pelo esporte que da bola verde.

Durante o velório da "Bailarina do Tênis", como era conhecida Maria Esther, realizado no salão nobre do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, Pedro Bueno, foi um entre tantos que exaltou a carreira da ex-jogadora. Em entrevista exclusiva a TV Gazeta, o sobrinho da lendária tenista resumiu a trajetória construída pela tia como "digna de orgulho".

"Ela é o orgulho do Brasil", disse Pedro. "Legado é muito grande, poucos tenistas no mundo ganharam o que ela ganhou, 19 Grand Slams já é muita coisa. Fazer isso que ela fez na época em que ela jogou era muito difícil, no final da década de 50, começo de 60, viajar para fora do Brasil, ir para Europa e ganhar torneios, sendo que tinha apenas uma raquete ou, quando muito duas, é para se exaltar. Foram feitos notáveis, ainda mais como mulher, que tornava tudo mais difícil", completou.

Com o bom-humor e a comunicação como grandes características, a ex-tenista também nunca deixou de lado os cuidados com a saúde. Mesmo quando impedida de fazer o que sempre fez com excelência, a "bailarina" encontrava formas de manter a boa forma e atividade física em dia.

"Ela gostava de jogar todo dia, se mantinha ativa. Ia para o clube, fazia esporte, quando não jogava fazia academia. Era uma pessoa muito alegre, divertida, que gostava de contar histórias. É isso que a gente leva para a vida toda: esse envolvimento dela com as pessoas e sua facilidade para ser amada", ressaltou.

Diagnosticado pela primeira vez em no fim de 2016, o câncer encontrou formas de tratamento inicial, mas o procedimento acabou tendo pouca efetividade. No último mês de maio, Maria Esther foi internada no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, com complicações e acabou não resistindo.

"A gente diagnosticou a primeira parte do câncer na boca no fim de 2016. No ano passado ele desceu para garganta, fizemos um tratamento mais prolongado com radioterapia, achando que tinha sido curado, mas não, continuava crescendo e foi para o ombro, onde a gente viu que estava muito agressiva e decidimos por interná-la", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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