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Copa Davis

Derrotado por alemães como jogador, ex-capitão prevê duelo difícil

23 abr 2013 - 08h04
(atualizado às 09h27)
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<p>Acioly (à esq.) orienta Fernando Meligeni em 2001, época em que era capitão da Davis</p>
Acioly (à esq.) orienta Fernando Meligeni em 2001, época em que era capitão da Davis
Foto: Getty Images

Responsável por conduzir o Brasil à semifinal da Copa Davis-2000, o ex-capitão Ricardo Acioly foi derrotado pela Alemanha como jogador nos anos 1980. Atual técnico de João "Feijão" Souza, um dos possíveis convocados para pegar os europeus em setembro, ele prevê um duelo complicado pelos playoffs do Grupo Mundial.

Em 1988, Acioly representou o Brasil ao lado de Luiz Mattar e Cássio Motta. Pela Alemanha, jogaram Boris Becker, Carl-Uwe Steeb e Patrik Kuhnen. Na condição de anfitriões, os europeus escolheram uma quadra de carpete coberta em Essen e ganharam por 5 a 0.

No duelo de duplas, Becker e Kuhnen venceram Acioly e Mattar por 8/6, 15/13 e 6/4. "Foi um jogo apertado. Jogamos em um carpete coberto super rápido. Provavelmente, foi um dos carpetes mais rápidos em que joguei em toda a minha vida", recordou o brasileiro.

Acioly iniciou a carreira de treinador após encerrar a trajetória como tenista e exerceu o cargo de capitão do Brasil na Copa Davis de 1998 a 2003. Em 2000, o País repetiu a performance de 1992 e alcançou a semifinal, um recorde. Experiente, ele espera dificuldades para o time atualmente dirigido por João Zwetsch diante da Alemanha.

"Jogar fora de casa é sempre complicado. A estatística mostra que os visitantes encontram muito mais dificuldade, principalmente em um grupo de alto nível. De qualquer maneira, o Brasil tem uma equipe competitiva, como foi possível ver no confronto como visitante contra os Estados Unidos", afirmou.

Thomaz Bellucci, Marcelo Melo e Bruno Soares são nomes praticamente certos na equipe brasileira. Thiago Alves, com bom desempenho diante dos americanos, surge como principal candidato a completar a grupo. Entre os alemães, Tommy Haas (14º), Philipp Kohlschreiber (21º) e Florian Mayer (29º) integram o top 30 de simples.

"Depende muito do piso. É claro que eles vão buscar uma superfície que os favoreça e nos prejudique um pouco. Vai ser um desafio muito grande, mas legal de ganhar", declarou o ex-capitão do time brasileiro, que acredita em uma série na quadra dura.

Principal esperança do País, Thomaz Bellucci vive uma temporada delicada. Dos oito torneios da ATP disputados em 2013, ele perdeu cinco na estreia. Ainda assim, Ricardo Acioly deposita confiança no tenista de 25 anos, atual 44º colocado no ranking mundial.

"O Bellucci já provou que pode jogar bem em qualquer piso. Ele é competitivo tanto no saibro quanto na quadra dura. Além disso, Copa Davis é muito momento. Depende de quem está jogando bem e com confiança na época das partidas. Ainda tem muito tempo até o confronto", declarou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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