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Suspeito pela morte de Leandro Lo reativa redes sociais e revolta família

Familiares do campeão de jiu-jitsu chegaram a agendar um protesto, que foi cancelado posteriormente

15 ago 2022 - 11h42
(atualizado às 13h44)
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Leandro Lo com a mãe, Fátima
Leandro Lo com a mãe, Fátima
Foto: Instagram

A família do campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, morto no último dia 7, reagiu com revolta à notícia de que o suspeito pela morte do atleta, o policial militar Henrique Velozo, reativou as suas redes sociais. O tenente da polícia está preso.

Parentes de Leandro, como a irmã Amanda e a mãe Fátima, compartilharam o perfil ativado do PM e manifestaram indignação.

"Assassino reativou a conta dele. Não pode ficar impune", escreveu Amanda. A mãe de Leandro também compartilhou a publicação e o convite para um protesto em frente ao Presídio Militar Romão Gomes (SP), onde Henrique está detido.

Foto: Instagram

Horas depois, no entanto, Fátima Lo divulgou um vídeo avisando sobre o cancelamento do ato. Ela disse que foi uma orientação dos advogados, já que o protesto "iria beneficiar o assassino".

Nas redes sociais, Henrique Velozo tem mais de 30 mil seguidores e poucas postagens. Em todas as publicações, porém, há mensagens e comentários como "assassino" e "covarde".

O caso

Leandro Lo, de 33 anos, morreu após levar um tiro na cabeça durante um show em São Paulo. O atleta, que foi oito vezes campeão mundial de jiu-jitsu, chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, mas não resistiu e teve morte cerebral confirmada pela equipe médica.

A mãe de Leandro disse na última terça-feira, 9, acreditar que o crime que resultou na morte do filho foi premeditado. "Acho que foi premeditado, esse homem [o policial] foi lá para matar meu filho", disse Fátima Lo em participação no programa Encontro, da TV Globo.

PM acusado de matar Leandro Lo foi a boate após o crime:

O corpo do lutador foi enterrado na segunda-feira, 8, no Cemitério do Morumby, zona sul da cidade.

Fotos divulgadas nas redes sociais mostram o suspeito usando um quimono. A Federação Paulista de Jiu-Jítsu não confirma se ele é um atleta federado. A entidade estima que o Estado tenha 1 milhão de lutadores – do total, apenas 40 mil são filiados.

* Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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