WSL Finals: histórico anima Brazilian Storm na briga pelo título mundial
Yago Dora e Ítalo Ferreira buscam recuperar o título mundial da WSL para o Brasil.
A WSL se prepara para a definição dos campeões mundiais da temporada 2025 em evento no Fiji. A janela da etapa abre no dia 26 de agosto, às 17h (Brasília), mas o cronograma deve sofrer atrasos. As condições das onda devem melhorar na parte final da janela, e é mais provável que os surfistas entrem em ação nos primeiros dias de setembro. Os brasileiros Yago Dora e Ítalo Ferreira estão na disputa da categoria masculina, enquanto a feminina não tem representantes da Brazilian Storm.
A edição desta semana será a última do formato de Finals, já que a WSL optou por reestruturar a corrida do Championship Tour a partir de 2026. Com isso, o modelo que define o campeão mundial em apenas um único dia traz recordações positivas para o Brasil. Desde a estreia em 2021, três surfistas masculinos venceram o título, incluindo Gabriel Medina, Filipe Toledo (2x) e John John Florence.
Além disso, o atleta que chegou ao Finals vestindo a lycra amarela confirmou a conquista do título mundial, algo que não se repetiu entre as mulheres e gerou certa crise. Carissa Moore foi derrotada em duas oportunidades em San Clemente enquanto defendia a liderança do ranking. Desta vez, Yago Dora tem a missão de repetir o feito de seus compatriotas e assegurar a vitória, ainda mais levando em conta que o catarinense terá que vencer apenas a primeira bateria que disputar, fator que não foi observado nas edições anteriores. Naquela época, o líder precisava vencer dois confrontos para levantar a taça.
Ítalo Ferreira, por sua vez, volta a largar do fundo da lista. O campeão mundial de 2019 quer repetir as performances que apresentou no WSL Finals, quando disputou a primeira bateria e chegou ao confronto valendo o título mundial em ambas. No entanto, o também campeão olímpico acabou sendo varrido pelo líder do ranking tanto em 2022 contra Toledo como em 2024 contra Florence. Agora, tenta reescrever a história caso tenha a chance de disputar as baterias contra Dora.
O caminho, porém, não será nada fácil. Jack Robinson é extremamente qualificado em ondas tubulares e pode até ser apontado como favorito. Não seria loucura apontar, inclusive, que existe uma possibilidade que australiano se inspire no histórico dopróprio adversário na estreia, Ítalo Ferreira, para superar três rivais em sequência até chegar ao duelo contra Yago.
O vencedor terá pela frente outro "casca grossa" em tubos. Griffin Colapinto vem de título em Teahupo'o e chega a Fiji para apagar a memória ruim que deixou nas edições de Finals na Califórnia, quando foi eliminado em todas as oportunidades que entrou na água. A "semifinal", ou seja, o duelo que terá como função definir o adversário de Yago Dora, será diante de Jordy Smith. O veterano oriundo da África do Sul não é apontado como favorito, mas tem boas atuações em etapas com tubos, incluindo notas acima dos 9 pontos.
A expectativa é para um duelo 100% brasileiro para decidir quem se torna o campeão mundial de surfe na WSL em 2025. Yago Dora tem tudo para trazer o troféu para o Brasil, mas precisa aguardar com atenção para conhecer seu adversário e se manter focado para não cometer vacilos. Por outro lado, quem vem de baixo quer jogar todas as cartas na mesa e frustar os planos do catarinense. A primeira chamada está marcada para esta terça-feira (26), às 16h30 (Brasília).