Local da final do Mundial de surfe foi marcado por rituais de canibalismo; entenda
Episódio mais emblemático aconteceu no século XIX com um missionário inglês; prática não é mais executada no arquipélago
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Local da final da WSL 2025, as Ilhas Fiji têm um histórico de canibalismo relacionado a questões culturais e guerras, destacando o caso do missionário Thomas Baker no século XIX, enquanto brasileiros disputam o título.
O local da final da temporada da WSL 2025 será as Ilhas Fiji: um arquipélago com mais de 300 ilhas localizado no sudoeste do Pacífico. Além de abrigar ondas e tubos desafiadores, Fiji também guarda um passado repleto de curiosidades — incluindo registros históricos de canibalismo."
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Isso porque, por séculos, tribos de Fiji praticaram o canibalismo como parte de rituais ligados a conflitos e guerras. No século XIX, em 1867, um episódio entrou para a história local, quando o missionário inglês Thomas Baker cometeu uma grave ofensa cultural: tocou na cabeça de um chefe local — um gesto considerado um tabu mortal na tradição fijiana da época. Como consequência, Baker foi morto e, segundo relatos históricos, teve seu corpo consumido.
O canibalismo foi efetivamente extintono final do século XIX, por volta de 1870–1880, com a consolidação do controle colonial inglÊs e da conversão cristã em grande parte da população.
Em cerimônias recente, a morte de Thomas Baker foi relembrada. Contudo, na ocasião, descendentes pediram perdão à família do missionário.
No mar, as finais da WSL têm janela prevista até 4 de setembro. A expectativa é que a disputa pelo título comece na próxima segunda-feira, 01. O Brasil será representado por Yago Dora e Ítalo Ferreira.
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