Sumô adota antidoping para acabar com escândalos
Os sumotoris serão submetidos a partir de agora a testes de urina no Japão, uma medida adotada pelos dirigentes deste esporte venerado no país para tentar salvar a imagem arranhada da modalidade, após os escândalos de uso de maconha pelos lutadores.
Um sumotori japonês foi banido por toda a vida do esporte nesta terça-feira por ter fumado maconha, o quarto lutador envolvido em uma situação deste tipo em seis meses.
A polícia prendeu na sexta-feira Shinichi Suzukawa, de 25 anos, conhecido como Wakakirin no mundo do sumô, depois de encontrar 16 gramas de maconha em um apartamento de Tóquio no qual ele estava na companhia de um músico.
"É uma vergonha", afirmou o ministro dos Esportes nipônico, Ryu Shionoya, antes de afirmar que os escândalos deveriam fazer a associação de sumô "repensar sua maneira de funcionar".
A lei japonesa pune com cinco anos de prisão a posse de maconha e a expulsão do país para os estrangeiros.
Os casos de uso de drogas e a condenação em dezembro de três sumotoris japoneses que deram uma surra em um colega abalaram a imagem dos lutadores, tradicionalmente considerados exemplos de virtude.