São Paulo abre investigação para apurar dispensa de Endrick de Cotia
O São Paulo decidiu abrir uma investigação interna para apurar por que Endrick, vendido pelo Palmeiras ao Real Madrid, foi dispensado de Cotia em 2016, quando chegou a passar pelas categorias de base tricolores, mas acabou não permanecendo no clube, apesar do seu notório talento. A informação foi publicada pela ESPN e confirmada pela Gazeta Esportiva.
Recentemente o Palmeiras acertou a venda de Endrick ao Real Madrid em negócio que, entre valor fixo e bônus, pode bater 72 milhões de euros (R$ 405 milhões). Por isso, a diretoria acredita que o São Paulo foi profundamente prejudicado com a decisão do responsável por dispensar o atacante.
Além do prejuízo financeiro, o São Paulo também crê que a credibilidade de suas categorias de base tenha sido lesada com as notícias de que o clube teria rejeitado o principal talento da nova geração do futebol brasileiro.
A ideia é de que uma comissão montada pelo São Paulo seja responsável por investigar o motivo da liberação de Endrick, coletando documentos de diferentes departamentos para descobrir não só onde é que houve o erro, mas também para melhorar os processos de avaliação no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia.
Natural de Brasília, Endrick não permaneceu no São Paulo em 2016 após o clube rejeitar o pedido de seu pai, Douglas Ramos, que queria um emprego e moradia para poder mudar de cidade e acompanhar a trajetória de seu filho no futebol. O Tricolor ofereceu apenas uma ajuda de custo de R$ 150.