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Desde o retorno das competições, São Paulo já sofreu 24 gols em 15 jogos

23 set 2020 - 07h13
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O São Paulo vem sofrendo com o sistema defensivo desde a retomada das competições. Até agora, a equipe comandada por Fernando Diniz disputou 15 jogos oficiais e sofreu nada mais, nada menos que 24 gols, uma média de 1,6 gol por partida.

Os números são alarmantes principalmente se o fato de o São Paulo ter terminado o Campeonato Brasileiro do ano passado com a melhor defesa da competição for levado em conta. De 2019 para cá, a solidez defensiva deu espaço à oscilação fora do comum.

Nesta terça-feira, na goleada por 4 a 2 para a LDU, o São Paulo permitiu que os adversários trocassem passes na entrada da área e chegassem ao gol defendido por Tiago Volpi com bastante facilidade. Não à toa, o primeiro tempo acabou 3 a 0 para os donos da casa, e a linha de defesa, principalmente os laterais Reinaldo e Igor Vinícius, foram bastante questionados.

"São dois jogadores que eu confio muito e que a gente não pode sinaliza para dois jogadores quando sofremos uma derrota como a de hoje. Perdemos todos. São dois jogadores que tem características ofensivas, mas é o sistema defensivo todo, que começa lá na frente. É o time todo que tem que corresponder e ajudar na marcação para os gols não aconteçam", afirmou Fernando Diniz.

Vale lembrar que Fernando Diniz já fez trocar na defesa desde a retomada das competições para dar fim ao desempenho ruim neste setor. Bruno Alves e Arboleda, até então titulares absolutos, deram lugar ao jovem Diego Costa, formado nas categorias de base do clube, e a Léo, lateral-esquerdo de origem. O experiente Juanfran, ex-Atlético de Madrid, também acabou sacado na lateral direita. Apenas Reinaldo foi mantido.

Com a aposta na juventude para tentar solucionar os problemas na equipe, Fernando Diniz ignorou o risco de a falta de experiência pesar em jogos de Libertadores. Até porque não foi apenas na defesa que jovens talentos ganharam oportunidade. No meio-campo, Gabriel Sara, apesar de ser fortemente criticado pela torcida, também recebeu uma chance do treinador são-paulino.

"Não é só porque são jovens que não podem disputar a Libertadores. A gente tem muitos jovens no elenco, mas eles tão aqui porque são bons. Os jovens entraram e estão com um saldo muito mais positivo do que negativo desde quando cheguei. Assim que vai ganhando maturidade, assim que vai ganhando casca", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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