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Denúncia anônima acende alerta no São Paulo e deixa MP em compasso de espera

Ministério Público avalia denúncia anônima contra a gestão do São Paulo, enquanto o clube responde ponto a ponto e pede arquivamento do procedimento preliminar.

9 dez 2025 - 13h57
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Foto: Esporte News Mundo

O Ministério Público recebeu, nos últimos dias, uma denúncia anônima que aponta possível gestão temerária na administração do São Paulo Futebol Clube. O órgão, segundo apuração, ainda avalia se há elementos mínimos para instaurar um inquérito formal. O clube, por sua vez, afirma ter prestado todos os esclarecimentos solicitados e sustenta que não há base concreta para abertura de investigação.

Foto: Rubens Chiri e Miguel Schincariol/Saopaulofc.net / Esporte News Mundo

A representação enviada ao MP menciona quatro pontos: o déficit financeiro registrado em 2024, a proposta — não implementada — de criação de um fundo voltado às categorias de base, a venda de atletas por valores considerados baixos pelo denunciante e uma suposta relação empresarial envolvendo o filho do presidente Julio Casares e um agente do mercado da bola.

Responsável pela defesa tricolor, o advogado Guilherme Salutti classificou o documento como genérico e insuficiente para caracterizar qualquer irregularidade. "A análise do MP ainda é preliminar. O órgão está justamente avaliando se existe material mínimo ou apenas uma manifestação sem lastro", explicou. Segundo ele, a denúncia não atribui autoria nem especifica condutas, o que inviabilizaria a própria defesa técnica.

No ponto contábil, o clube argumenta que o déficit mencionado não comprova, por si só, gestão temerária, já que não há indicação de decisões individuais ou de responsabilidade diretas. Sobre as operações de mercado, o São Paulo anexou ao MP comparativos com negociações recentes de outros clubes para sustentar que suas vendas seguem o padrão do mercado. A defesa citou atletas de perfis semelhantes negociados por Palmeiras, Internacional e Fluminense, reforçando que a oscilação de valores é natural no futebol. "Atleta não é produto de prateleira. Vale o que o mercado paga", pontuou Salutti.

Outro item levantado pelo denunciante — o projeto de criação de um fundo de investimento para Cotia — também foi rebatido. O clube afirma que a ideia não avançou, não obteve consenso no Conselho Deliberativo e sequer chegou à etapa de votação.

Já sobre a menção ao filho do presidente Casares, apontado por sua antiga relação com um empresário que atualmente atua com jovens das categorias de base, o São Paulo sustenta que não houve qualquer atividade comercial entre eles. A defesa diz que a empresa criada entre amigos nunca operou e que o próprio setor de compliance do clube investigou o caso internamente, ouvindo treinadores e responsáveis pela aprovação dos garotos citados. A apuração interna não identificou conflito de interesses.

O Ministério Público, até a publicação desta reportagem, não havia comentado o caso. O São Paulo afirma que permanecerá à disposição para prestar novos esclarecimentos, caso necessário.

Esporte News Mundo
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