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Oposicionista quer punição a mesário e Nabil fora do pleito

6 dez 2014 - 17h08
(atualizado às 17h21)
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<p>A urna da discórdia; seguranças retiram objeto alvo de fraude</p>
A urna da discórdia; seguranças retiram objeto alvo de fraude
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press

Um dos candidatos à presidência do Santos, Modesto Roma voltou a se manifestar sobre a confusão deste sábado, na Vila Belmiro, que adiou a eleição que definirá o novo mandatário do clube pelos próximos três anos. Modesto pediu por punição ao mesário acusado pelos presentes de tentar fraudar votos em uma das urnas, o conselheiro José Ananias da Silva, 73 anos, mas também quer a retirada da candidatura de Nabil Khaznadar, nome lançado pelo grupo situacionista ao pleito por ter o nome de sua chapa envolvida.

"Nossa coordenação de chapa entendeu que não havia problemas em queimar as cédulas, pois o mesário que fraudou a eleição é réu confesso. O que esperamos do clube, neste momento, é a punição a este sócio que concorre a uma cadeira no Conselho Deliberativo. Sendo assim, a aplicação do estatuto social automaticamente impugna a chapa que causou todo este transtorno em um que deveria ser de festa para o sócio. O estatuto prevê isso. Esperamos da comissão eleitoral e dos homens responsáveis pelo pleito esta ação. Uma saída honrosa para as chapas da situação é deixar a corrida eleitoral. É o mínimo que podem fazer já que mancharam de lama a história do nosso glorioso Santos", disse Roma.

O candidato da chapa Santos Gigante foi um dos primeiros a disparar após o anúncio do cancelamento da sessão. O pedido de punição ao rival situacionista se deve porque o responsável é integrante do grupo de Khaznadar.

A urna e o mesário, primeiramente, foram suspensos previamente. Depois, os representantes das cinco chapas se reuniram em uma sala fechada com o Schiff e optaram pelo adiamento para o próximo sábado, dia 13. No anúncio, os presentes proferiram gritos de vergonha e diversos xingamentos.

O dia começou quente já por um atraso de cerca de 40 minutos, que irritou os associados votantes, que reclamaram asperamente do lado de fora do estádio. A justificativa do clube é de que houve uma demora natural na coleta de 100 nomes exigidos estatutariamente para o início da sessão. Na sequência, logo no início da votação um problema no sistema operacional das urnas paralisou o pleito por mais de uma hora. Optaram por seguir a votação com cédulas de papel.

A nova medida foi sacramentada, mas também era polêmica, já que são 16.983 votantes para oito mil cédulas. O clube solicitou por mais cédulas, que viriam de São Paulo. Além disso, a contabilização dos votos aconteceria com os já votantes nas urnas eletrônicas. A previsão de término era para as 23h (de Brasília).

A diretoria do Santos solicitou reforço policial, com "contingente similar ao de um grande jogo" na Vila Belmiro, onde ficarão dez das 14 urnas e concentrará o maior número de associados. Para o próximo sábado, os trabalhos se estenderão até mais tarde.

Os candidatos ao pleito são: Nabil Khaznadar (Avança Santos), José Carlos Peres (Santos Vivo), Fernando Silva (Mar Branco), Orlando Rollo (Pense Novo) e Modesto Roma (Santos Gigante).

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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