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Agente confirma saída de Possebon e culpa "estilo europeu" e auxiliar

9 dez 2011 - 15h47
(atualizado às 15h54)
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Klaus Richmond
Direto de Santos

A ausência na lista final dos 23 jogadores que estão no Japão para a disputa do Mundial de Clubes abreviou a passagem do volante Rodrigo Possebon pelo Santos. O empresário do jogador, Renato Cemin, admite que o atleta não permanecerá na Vila Belmiro para a próxima temporada, mas atribui parte da passagem ruim ao auxiliar Marcelo Martelotte e, principalmente, a não compreensão do clube com o "estilo de jogo europeu" do volante.

» Veja os 23 convocados de Muricy para o Mundial de Clubes

"Cuido do Rodrigo há anos, vejo que o seu estilo mais europeu de jogar atrapalhou. Por isso sou contra jogador ir embora logo para a Europa. Se ele der um carrinho, travar o adversário, não será valorizado. Mas ninguém joga no Manchester United com 19 anos por um acaso", disse Cemin ao Terra.

"Ele foi bem com o Adilson, chegou a ser eleito o melhor em campo contra o (Deportivo) Táchira. O que o prejudicou foi a mudança de técnicos. Ele perdeu muito espaço com o interino (Marcelo Martelotte), ele foi o grande problema, mas é uma questão técnica mesmo", completou.

A perda de espaço com Martelotte é contraditória. O volante atuou em oito das 11 partidas em que o treinador assumiu interinamente, sendo titular em cinco. Adilson Batista deixou o comando do Santos ainda em fevereiro. Com o treinador, o jogador marcou um gol em 34 jogos.

Possebon foi contratado no último dia da janela de transferências em 2010, no mesmo momento em que o Santos anunciou o primeiro "fico" de Neymar, após rejeitar proposta milionária do Chelsea. Na ocasião, o presidente Luis Álvaro Ribeiro citou que o clube havia feito "2 a 0 nos ingleses" devido a permanência do atacante e a recente contratação.

À época, a negociação foi conduzida por Fernando Silva, assessor executivo do clube, que aprovou o jogador com base em informações de um DVD com suas jogadas.

"A decisão (do Muricy Ramalho) mostra que ele não está mais nos planos. Agora, procuramos clubes para ele. Ninguém quer receber salários sem jogar, ainda mais pelo perfil dele", concluiu o agente.

O contrato do meio-campista com o Santos vai até agosto de 2014, sendo que 70% dois direitos econômicos pertencem a empresa Máxima Sports e os outros 30% ao próprio Santos. Inicialmente, Possebon deve ser emprestado. Além dele, os laterais Éder Lima e Leandro Silva, com contratos até o fim do ano, não continuarão para 2012.

O volante (centro) foi um dos destaques neste sábado
O volante (centro) foi um dos destaques neste sábado
Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Press
Fonte: Especial para Terra
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