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Ex-diretor critica Ramírez e diz ter sido ameaçado pela torcida da Ponte

13 set 2013 - 10h14
(atualizado às 10h14)
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<p>Cachito Ramírez (à dir.) não tem vontade para defender a Ponte Preta, disse Ocimar Bolicenho</p>
Cachito Ramírez (à dir.) não tem vontade para defender a Ponte Preta, disse Ocimar Bolicenho
Foto: Rodrigo Villalba / Futura Press

Ocimar Bolicenho surpreendeu a todos na última quarta-feira ao pedir demissão do cargo de diretor executivo de futebol da Ponte Preta. Os motivos, porém, ainda eram desconhecidos. Principal alvo das críticas, o dirigente afirmou que as ameaças que vinha recebendo de torcedores pontepretanos pelo telefone celular pesaram na decisão. Ele também alfinetou o meia Cachito Ramírez e falou sobre sua passagem de 17 meses no clube campineiro.

Na semana passada, alguns torcedores invadiram o vestiário depois do treinamento de sexta-feira para cobrar uma mudança de postura de jogadores e diretoria. Após a derrota para o Internacional, por 3 a 1, no último sábado, a torcida ficou ao lado de fora do Moisés Lucarelli criticando, principalmente, Ocimar Bolicenho.

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"Estou com 55 anos, sou casado e tenho dois filhos. Nunca na minha carreira tive nenhum problema que afetasse minha integridade física. É claro que os protestos da semana passada influenciaram. A torcida tem o direito de torcer, mas sofri ameaças por telefone. Um irresponsável divulgou meu número nas redes sociais. Estou com as mensagens gravadas e vou tomar as devidas providências", desabafou Bolicenho.

Ao falar sobre sua passagem pela Ponte Preta, o dirigente lamentou o fato de alguns jogadores que foram contratados como apostas não vingarem no Majestoso e as seguidas trocas de técnico - Guto Ferreira, Paulo César Carpegiani e agora Jorginho. Já a falta de vontade demonstrada por Ramírez foi criticada por Ocimar.

"Ramírez foi contratado para ser o ídolo que a torcida queria, mas não vingou. Quando fomos contratá-lo, ele sequer sabia que estava sendo negociado com a Ponte. O Ramírez não tem a motivação necessária para defender a Ponte. O nome de um jogador nem sempre faz a diferença", afirmou o ex-executivo de futebol do clube campineiro.

Apesar de não ter mais contrato, Ocimar Bolicenho disse que estará à disposição da Ponte Preta no que precisar. Tanto que ele ainda está intermediando uma negociação envolvendo um jogador da Série B do Brasileiro. Nome e posição, porém, são mantidos em sigilo.

"Não é porque não sou mais funcionário da Ponte que vou deixar de ajudar. Até porque tenho grande interesse na permanência da Ponte (na Série A). Existe uma negociação em andamento que comecei a cuidar e vou até o fim. A situação está bem encaminhada", finalizou Ocimar Bolicenho.

Fonte: André Regi Esmeriz - Especial para o Terra André Regi Esmeriz - Especial para o Terra
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