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Vilson recusa salário menor no Palmeiras e tem clubes "encaminhados"

13 dez 2013 - 17h14
(atualizado às 18h52)
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<p>Zagueiro não aceitará redução salarial em contrato de produtividade</p>
Zagueiro não aceitará redução salarial em contrato de produtividade
Foto: Bruno Santos / Terra

Um dos titulares do Palmeiras na conquista da Série B do Brasileiro dificilmente ficará para o centenário. Vilson acordou uma renovação com o clube assim que chegou, em fevereiro, mas recebeu em mãos uma proposta diferente, dentro da ideia de contrato de produtividade com salário reduzido. O zagueiro recusou a oferta e, como nunca mais foi procurado, já está perto de dois outros clubes.

A informação foi repassada pelo advogado do jogador, Tiago Faria. "Temos duas situações encaminhadas com um clube do Brasil e outro do exterior. Vamos esperar que o Palmeiras exerça a sua preferência até o dia 25", disse o representante do defensor, alegando não poder revelar as equipes para evitar prejuízos nas negociações .

De acordo com Faria, quando assinou o contrato que acaba em 31 de dezembro, Vilson formalizou por escrito com o Palmeiras uma prorrogação do vínculo para o ano que vem. Desde então, porém, o presidente Paulo Nobre resolveu adotar a política de produtividade, no qual o salário é menor, mas os prêmios por objetivo conquistado são maiores.

"Fizeram uma proposta com uma redução significativa, muito inferior ao que já tinha sido firmado e formalizado com a própria diretoria em fevereiro. Quiseram mudar o que já estava acordado aos 49 minutos do segundo tempo. Se não houver proposta melhor, será difícil renovar", explicou Tiago Faria.

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A última conversa dos representantes de Vilson com o Palmeiras foi há cerca de duas semanas. Desde então, Tiago Faria alega que não recebeu nenhum telefonema. "O Vilson já deixou claro seu desejo de ficar, mas não com a redução salarial que estão querendo. O Palmeiras pode exercer sua preferência, mas não podemos esperar tanto tempo para definir o futuro dele", afirmou o advogado.

Mais do que a tentativa de implantação de uma nova filosofia por parte de Nobre, o cumprimento de outro acordo com Vilson fez a diretoria mudar de ideia em relação ao zagueiro, tanto que um pré-contrato para renovação já estava pronto para ser assinado em agosto e acabou revisto.

Em fevereiro, ficou acertado que o Palmeiras liberaria o zagueiro no meio do ano caso aparecesse uma proposta do exterior e o seu futuro clube só deveria arcar com o que o time alviverde gastou em salários, R$ 700 mil. Em agosto, horas antes do time entrar em campo e ser eliminado pelo Atlético-PR na Copa do Brasil, o jogador soube que estava perto do Stuttgart e foi para a Alemanha, mas voltou sem fechar com o clube e disputou o resto da Série B.

Ainda durante os jogos, Vilson já tinha afirmado que sonhava com nova oferta do Stuttgart, que pode ser o clube do exterior com quem tem conversas adiantadas agora. Alegando sofrer com tendinite no joelho esquerdo, o zagueiro ficou fora das nove últimas rodadas, sem aparecer no campo para treinar por sete semanas.

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