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Fama de prof. Pardal irrita Dorival: "cultura tem que mudar"

8 nov 2014 - 08h20
(atualizado às 10h24)
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Por excesso de jogos, Dorival Júnior defende mudanças constantes nas escalações dos times
Foto: Leandro Martins / Futura Press

Ao longo de sua carreira, Dorival Júnior, assim como outros técnicos do futebol brasileiro, já foi chamado de "professor Pardal" - ou seja, acusado de "inventar demais", mexendo nas escalações. Para armar o Palmeiras que enfrenta o Atlético-MG neste sábado, o treinador deixou o lateral esquerdo Juninho na reserva, mesmo considerando-o titular, e pede que a cultura do País se adapte a opções como essa.

"A cultura do futebol brasileiro tem que mudar. Quando o treinador aqui altera muito a escalação, é professor Pardal. Na Europa, é valorizado, reconhecem que monta o time de acordo com o adversário, embora nem sempre seja assim, seja mais para não ocasionar desgaste em todas as equipes que disputam duas competições. Pelo número excessivo de jogos, o treinador é obrigado a tomar uma atitude", defendeu-se o treinador.

Dorival usa Diego Tardelli como exemplo. O atacante pouco descansou ao voltar de amistosos da Seleção Brasileira na Ásia e ser titular do Atlético-MG diante do Corinthians, pela Copa do Brasil. Para o técnico, o jogador merece elogios por sua atitude, mas seu colega Levir Culpi correu o risco de perdê-lo por lesão em vez de poupá-lo, como muitos não entenderiam.

"Com o número de jogos no futebol brasileiro, não há como chegar inteiro no fim do ano jogando com a mesma equipe ao longo da competição. Mesmo o Cruzeiro, com seu elenco altamente qualificado, tem oscilado. As dificuldades são grandes", afirmou o treinador do Palmeiras, citando, em seu plantel, o atacante argentino Mouche, que se alterna como titular e reserva que nem entra em campo, e o lateral esquerdo Juninho.

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"O Juninho vinha sendo muito importante, ajudando muito no equilíbrio, só que voltamos a ficar fortes com o meio-campo que encontramos, com Renato e Marcelo Oliveira. Mas o Juninho, para mim, é titular, importante na configuração da equipe. É apenas uma opção momentânea, pode voltar nas rodadas seguintes, assim como outros do elenco", opinou.

"O Mouche vinha em um ritmo de trabalho muito abaixo do necessário porque, naturalmente, demorou a se adaptar. Sempre buscou seu espaço e não teve sequência de jogos como outros porque o elenco é consideravelmente grande. Mesmo assim, avaliamos e respeitamos o máximo possível todos os profissionais. É assim que se forma um espírito vencedor, sem contar só com 11 jogadores", prosseguiu o técnico.

Além de pedir mais calma nas críticas, Dorival quer que os jogadores também entendam as opções dos técnicos sem se incomodar tanto. "O profissional precisar estar preparado, saber que é um trabalho de grupo e que pode até sair para que outro, com mais força e trabalho de resguarda, possa mostrar seu valor e contribuir. É necessário entender que sair do time não é o fim do mundo", alertou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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