Danilo, Dudu, Raphael Veiga: SelePalmeiras pede passagem

O Palmeiras mostrou mais uma vez por que é o campeão da América e deixou o São Paulo sem chão no Allianz Parque, na partida final do Paulista. Uma vitória avassaladora, com show de todo o time, principalmente de Danilo, Raphael Veiga e Dudu. Esse trio seria facilmente titular de várias das 32 seleções que vão disputar a Copa do Mundo no Catar, a partir de novembro. Mas nenhum deles deve constar da lista final do técnico Tite para a Seleção brasileira.

Apesar do placar de 4 a 0, imposto neste domingo ao São Paulo, a decisão em duas partidas não foi tarefa simples para o Palmeiras. No primeiro confronto, no meio da semana, o Tricolor esteve inspirado, teve sua melhor atuação no ano e venceu por 3 a 1 – resultado de certa forma surpreendente, apesar da ótima campanha da equipe no Paulista.

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Falhou a estratégia de Rogério Ceni de ver o São Paulo jogar nos 90 minutos derradeiros com o regulamento debaixo do braço, acomodando-se com a vantagem construída no Morumbi. Faltaram intensidade, aplicação e vontade e capacidade de atacar com perigo. O goleiro Weverton praticamente assistiu ao clássico. A estratégia era “cozinhar” o jogo em banho-maria, apostando que o relógio seria o grande obstáculo do Palmeiras.

Não se pode subestimar um supercampeão que vem colecionando novos títulos em tão pouco tempo, com um elenco de primeira linha e um técnico, Abel Ferreira, que se projeta cada vez mais como favorito para ocupar o lugar de Tite na Seleção após o Mundial. Imaginar que seria possível conter a pressão do Palmeiras, permitindo que o rival rondasse a área de Jandrey o tempo todo, não foi evidentemente uma boa escolha.

Danilo, Zé Rafael e Raphael Veiga (2) marcaram os gols do Palmeiras. Injusto seria não citar também a importância de Weverton, Rocha, Gustavo Gómez, Murilo, Piquerez, Zé Rafael, Gustavo Scarpa, Rony e Gabriel Veron na apoteose vista no Allianz Parque. Jorge, Mayke e Wesley atuaram por poucos minutos e mantiveram o alto nível de produção palmeirense. Uma goleada incontestável, com espetáculo, algo raro no atual futebol brasileiro.