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Com segurança reforçada, Palmeiras desembarca por portão secreto
Após a confusão em aeroporto de Buenos Aires com membros de organizada que gerou um corte na cabeça de Fernando Prass, o Aeroporto de Cumbica, de Guarulhos, reforçou sua segurança. E atendeu a um pedido da diretoria do Palmeiras para que o desembarque da delegação ocorresse em um portão secreto.
Carlos Lima, coordenador de comunicação do aeroporto de Guarulhos, esclareceu que os dirigentes solicitaram para que fosse evitada a passagem pelo saguão. A administração em Cumbica concordou e até se recusou a divulgar qual trajeto seria feito.
A informação é de que o avião chegou sem muito atraso, já que o pouso estava previsto para as 13h40. Ainda não foi confirmado se os jogadores e a comissão técnica participarão de algum treinamento ainda nesta quinta-feira, mas está anunciada uma entrevista do presidente Paulo Nobre às 15h30 na Academia de Futebol, com a promessa de anúncio de providências.
Antes de a delegação chegar, o diretor executivo José Carlos Brunoro desembarcou antecipadamente e se encaminhou diretamente para a delegacia localizada dentro do Aeroporto de Cumbica. No entanto, nenhuma informação foi divulgada oficialmente sobre o que foi feito pelo dirigente.
Apesar do pedido de saída por um portão secreto do Palmeiras, o aeroporto de Cumbica já tinha se preparado com mais segurança após a confusão na Argentina. Fora do aeroporto, a Polícia Militar tinha 15 policias, três viaturas e uma base comunitária. O aparato do Palmeiras era de sete seguranças, além dos que estavam no voo.
O problema na Argentina ocorreu no Aeroparque Jorge Newbery. Enquanto os jogadores estavam no Free Shop, membros da Mancha Alvi-Verde iniciaram o protesto intimidando Wesley, xingado com palavrões. Depois, procuraram Valdivia, que se escondeu em um banheiro protegido também por um segurança. Copos foram arremessados e estilhaços cortaram a cabeça de Fernando Prass.
Gazeta Esportiva
