/images.terra.com/2015/05/21/palmeiras.png "Logo do Palmeiras")
Com organizada e choro, Palmeiras testa estádio com filme
Foi para cerca de 3 mil pessoas e para ver um filme, mas o Palmeiras testou pela primeira vez o Palestra Itália após quatro anos de início das reformas. A exibição do longa-metragem "12 de junho de 1993 - O Dia da Paixão Palmeirense", contando a história do jejum de 16 anos do clube até o título paulista de 1993, se tornou um atalho para que o estádio adquirisse um ambiente similar ao de jogo.
O evento reuniu apenas convidados WTorre (responsável pelas obras), Canal Azul (produtora do filme), Allianz (seguradora que pagou para batizar a arena de Allianz Parque), e Palmeiras. Mesmo assim, estiveram presentes membros das organizadas Mancha Alviverde, TUP e Pork’s, que fizeram questão de se separar e, de pontos diferentes, entoar cânticos diferentes. A Mancha até estendeu uma faixa.
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O ambiente de jogo de futebol ficou claro mesmo sem lotar as cadeiras do anel inferior atrás de um dos gols, em frente ao telão no qual o filme foi exibido. Quando as luzes foram acesas, exibindo o gramado, alguns torcedores presentes choraram. A maioria passou a gritar "Palmeiras".
A WTorre fez questão de, como teste, permitir a entrada dos convidados como se fossem torcedores em dias de jogos, passando por grades e cancelas. Já na abertura dos portões, o grito "Palmeiras" se fez presente. E Evair foi o primeiro a ter seu nome cantado, ouvindo o que a torcida dizia quando ele entrava em campo "Ê ô, ê ô, Evair é um terror".
Na sequência, na exibição do filme, a ação de torcedor ficou claro. O estádio ouviu sua primeira vaia, de forma bastante marcante, a cada momento em que o presidente Paulo Nobre aparecia dando depoimentos. O mesmo ocorreu com o diretor executivo José Carlos Brunoro.
Mas também foi possível testar o grito de gol, nos momentos em que o Verdão balançava as redes no filme. A recepção, com pipoca, refrigerante, cerveja e sorvete, e o teste de comunicação, também receberam aplausos dos presentes. Na expectativa de, enfim, ver um jogo de futebol no estádio que já fez palmeirenses chorarem de emoção na exibição de um filme.
Gazeta Esportiva
