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Frustrada por empate, Nigéria cita zebras e mantém esperança

16 jun 2014 - 21h10
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<p>T&eacute;cnico nigeriano Stephen Keshi saiu decepcionado por n&atilde;o conseguir vencer o Ir&atilde;</p>
Técnico nigeriano Stephen Keshi saiu decepcionado por não conseguir vencer o Irã
Foto: Getty Images

Estrear na Copa do Mundo com um empate por 0 a 0 diante do time mais fraco do grupo não passa pela cabeça de nenhuma seleção – mas para a Nigéria, eliminada na primeira fase em suas duas últimas participações (2002 e 2010), o resultado foi visto como uma catástrofe. O clima de desconfiança reinou durante a entrevista do técnico Stephen Keshi, mas o comandante da seleção africana citou as zebras já ocorridas no Mundial para manter as esperanças de avançar às oitavas.

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"Está me dizendo que Bósnia e Argentina são invencíveis?", questionou Keshi, referindo-se aos outros rivais do Grupo F. "É futebol, nada acontece antes do jogo. Veja a Costa Rica, veja Holanda x Espanha. No futebol você não pode adivinhar, se a chance vem, você tem que aproveitar. Não acho que tenhamos jogado mal, apenas não conseguimos fazer os gols".

A Costa Rica, até o momento, foi a grande surpresa da Copa ao vencer o cabeça de chave Uruguai por 3 a 1 no Grupo D. Já a Holanda derrubou muitas previsões ao massacrar a atual campeã Espanha por 5 a 1 no Grupo B. O empate conquistado pelo Irã não foi tão inesperado, mas decepcionou os nigerianos. Ainda assim, Keshi disse que sabia que enfrentaria uma retranca.

"Sabia que eles jogariam assim, disse aos jogadores que isso era esperado. No vídeo que eu vi foi o mesmo estilo, eles só lançaram bolas para o número 16 (o atacante Reza Ghoochannejhad). Mas todo técnico é diferente. Eu gosto de jogar futebol ofensivo, o técnico Queiroz tem seu jeito de jogar, um futebol defensivo, talvez, e contra-ataque", disse o nigeriano, citando o técnico adversário Carlos Queiroz.

A Nigéria continua sua campanha na Copa do Mundo no próximo sábado, às 18h (de Brasília), na Arena Pantanal, diante da Bósnia. O time africano precisa vencer para não chegar à última rodada, contra a Argentina, em condições críticas, provavelmente dependendo de um resultado do Irã diante dos bósnios. Keshi, porém, se irritou ao ser perguntado sobre o que aconteceria no Grupo F.

"Eu não sou deus, sou só um técnico. Vou fazer o que tenho que fazer. No futebol há os melhores técnicos do mundo, e nem eles podem falar se vão vencer ou não, e eu não sou um deles. Vamos tentar nos preparar melhor e tentar de novo", finalizou.

Fonte: Terra
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