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Mulheres na Fórmula 1: Conheça as pioneiras das pistas

Pioneiras na Fórmula 1: conheça mulheres como Lella Lombardi e Maria Teresa de Filippis que desafiaram barreiras e marcaram a história

30 out 2025 - 13h00
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Dentro da história da Fórmula 1, poucas mulheres tiveram a oportunidade de competir entre os melhores pilotos do mundo, o que torna cada participação feminina um marco importante no automobilismo. Desde os primórdios da categoria, o ambiente majoritariamente masculino apresentou barreiras e desafios, mas algumas mulheres conseguiram quebrar paradigmas e se destacar no circuito mundial.

A presença feminina na Fórmula 1 ainda é um tema de destaque em 2025, já que a quantidade de mulheres que participaram oficialmente em corridas do campeonato mundial é bastante pequena em comparação com o número de homens. Apesar das restrições, algumas pioneiras deixaram suas marcas e continuam inspirando debates sobre diversidade nos esportes de alto desempenho.

Quem foram as mulheres que correram na Fórmula 1?

Ao longo das décadas, cinco mulheres participaram de Grandes Prêmios de Fórmula 1. Entre elas, Maria Teresa de Filippis foi a primeira a competir, em 1958. Italiana, ela disputou três corridas oficiais, sendo a estreia feminina na categoria. Já nos anos 1970, a também italiana Lella Lombardi entrou para a história ao se tornar a primeira - e, até 2025, a única - mulher a somar pontos no campeonato, com um sexto lugar no GP da Espanha de 1975.

Outro nome notável é o da britânica Divina Galica, que tentou se classificar para três corridas nas temporadas de 1976 e 1978, embora não tenha conseguido largar oficialmente. A sul-africana Desiré Wilson também buscou um lugar no grid em 1980, assim como a italiana Giovanna Amati, em 1992. Apesar das dificuldades enfrentadas, suas tentativas ajudaram a reforçar a discussão sobre oportunidades iguais no esporte.

Divina Galica – Reprodução de video
Divina Galica – Reprodução de video
Foto: Giro 10

Por que a participação feminina ainda é tão rara na principal categoria do automobilismo?

Os motivos para a baixa presença de mulheres na Fórmula 1 são variados e envolvem questões culturais, sociais e estruturais. A categoria demanda investimentos significativos desde as divisões de base, onde, tradicionalmente, o incentivo às meninas ainda é inferior ao dado aos meninos. Isso se reflete em menor acesso a patrocínios, vagas em equipes e oportunidades para demonstrar talento em alto nível.

Além disso, preconceitos históricos e uma visão estereotipada sobre a capacidade feminina nos esportes de velocidade acabaram dificultando o crescimento de mulheres no automobilismo de elite. Nos últimos anos, campanhas e iniciativas buscam ampliar a representatividade de gênero, promovendo projetos de formação de pilotos e incentivando jovens talentos femininos a seguir carreira nas pistas.

Maria Teresa de Filippis – Maserati – Public Domain
Maria Teresa de Filippis – Maserati – Public Domain
Foto: Giro 10

Quais iniciativas existem para aumentar a presença de mulheres na Fórmula 1?

Nos últimos anos, a Fórmula 1 e diversas organizações internacionais desenvolveram projetos voltados para aumentar a inclusão das mulheres nos esportes a motor. Entre essas ações, destaca-se o programa FIA Women in Motorsport, criado para incentivar a participação feminina em todas as áreas do automobilismo, incluindo pilotagem, engenharia, e funções executivas.

  • A criação de campeonatos exclusivamente femininos, como a W Series, serve de plataforma para que pilotos demonstrem habilidades e ganhem visibilidade internacional.
  • Parcerias com equipes e fabricantes buscam aumentar o número de mulheres participantes em funções técnicas e administrativas.
  • Projetos em escolas de kart incentivam jovens garotas a ingressarem nas categorias de base.

Com o avanço dessas iniciativas e maior visibilidade da mulher no esporte, há expectativa de que, nos próximos anos, novas representantes femininas estejam presentes no grid da Fórmula 1. A trajetória de nomes como Maria Teresa de Filippis, Lella Lombardi, Divina Galica, Desiré Wilson e Giovanna Amati continua inspirando futuras gerações, sinalizando mudanças graduais rumo a um cenário mais diverso e igualitário.

Giro 10
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