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Relembre a sólida campanha do Flamengo pela Libertadores-2019

Em 12 partidas, Rubro-negro mostra ofensividade, consolidação defensiva e personalidade dentro de campo. LANCE! trilha o caminho do clube até a chegada da grande decisão

24 out 2019 - 15h38
(atualizado às 15h38)
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A torcida esperou 38 anos para ver o Flamengo na final da Copa Libertadores. Na última quarta-feira, o Rubro-negro massacrou o Grêmio e goleou por 5 a 0, no Maracanã. Muito além de destacar a vaga para final, é bom reviver a sólida campanha do time na competição desde a fase de grupos. Em 12 jogos, foram seis vitórias, três empates e três derrotas. Fora os resultados, os jogadores mostraram 'alegria nas pernas' e confiança a cada duelo.

O retrospecto positivo tem justificativa: a ofensividade e a boa consolidação defensiva estiveram atrelados ao trabalho de Jorge Jesus. Comandado por Gabigol e Bruno Henrique, que somam 60 gols pelo clube, o ataque possui até o momento 22 gols marcados, o que corresponde uma média de 1,83 gols por partida. Lá trás, na defesa, os zagueiros deixaram passar somente 9 gols, o que não chega nem um gol sofrido por jogo.

O primeiro capítulo da campanha começou no ano passado. Vice-campeão do Brasileiro em 2018, o Flamengo conseguiu a classificação e por meio do sorteio caiu no Grupo D, junto de LDU, Peñarol e San José. Em dois meses, com grandes atuações do goleiro Diego Alves e boa capacidade ofensiva, a equipe saiu com três vitórias, um empate, duas derrotas e a liderança da chave.

Um dos revés, para o Peñarol, foi a última do Rubro-Negro no Maracanã, inclusive. A equipe teve dificuldades para se infiltrar na defesa uruguaia e saiu derrotado por 1 a 0. Na ocasião, Gabigol foi até expulso. As outras duas aconteceram fora de casa diante da LDU e do Emelec.

Flamengo chega à final da Libertadores depois de 38 anos (Foto: AFP)

Já pelas oitavas de final, o Emelec jogou um balde de água fria na estreia de Jorge Jesus e ganhou por 2 a 0 em casa. Além da desvantagem, o Flamengo ainda perdeu Diego, lesionado. No entanto, com um Maracanã lotado e emoção de sobra, os rubro-negros devolveram o placar com dois gols de Gabigol e passou nos pênaltis. Diego Alves, mais uma vez brilhou, e pegou uma das cobranças.

Em seguida, contra o Internacional, nas quartas, o Flamengo teve dias mais tranquilos. No Maracanã, pelo jogo de ida, Bruno Henrique marcou os dois no final do segundo tempo para abrir a vantagem. Em Porto Alegre, o Fla voltou a jogar melhor e se impôs. O Inter até saiu na frente, mas Gabigol garantiu a classificação para as semifinais depois de 35 anos. Mais capítulo da história sendo escrito.

No primeiro jogo da semifinal, diante do Grêmio, o Flamengo foi superior, mas não conseguiu transformar isso em vitória. Bruno Henrique abriu o placar e Pepê empatou. Os cariocas ainda tiveram três gols anulados pelo VAR. No Rio, a situação ficou bem diferente.

Agora, o River Plate poderá ser a próxima vítima do Flamengo. No dia 23 de novembro, mais precisamente no sábado, as equipes duelam pela final da Libertadores, em Santiago, no Chile.

Em 12 jogos na Libertadores, foram seis vitórias, três empates e três derrotas(Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Em 12 jogos na Libertadores, foram seis vitórias, três empates e três derrotas(Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Foto: Lance!
Lance!
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