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Presidente do Goiás admite medo da degola:'Nunca me assustou como agora'

7 out 2015 - 11h38
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Irritado com a apatia do time do Goiás na derrota para o Figueirense, por 3 a 2, no último domingo, no Serra Dourada, em Goiânia, o presidente Sérgio Rassi afirmou que os jogadores do clube não mereciam respeito. Na noite de segunda, Rassi se reuniu com o elenco para explicar suas declarações e cobrar também uma reação nas nove rodadas restantes da temporada, na tentativa de se livrar do rebaixamento.

Rassi explica reunião e admite medo de queda: “nunca me assustou como agora”
Rassi explica reunião e admite medo de queda: “nunca me assustou como agora”
Foto: Divulgação

Em entrevista ao programa Toque de Primeira, da "Rádio 730", de Goiânia, Rassi falou sobre o encontro com os jogadores e os caminhos que serão seguidos daqui por diante.

- Tínhamos que tomar alguma atitude. Foram duas partidas com um rendimento dos atletas muito abaixo do esperado e nós como dirigentes tínhamos que pelo menos questionar o porquê do rendimento tão baixo. Sempre tive um relacionamento direto com os jogadores, olho no olho, e queria ouvir deles o que está acontecendo. A reunião foi bem amistosa, falei e eles falaram, ambas as partes ouviram - contou Rassi.

Recentemente, o Goiás demitiu o técnico Julinho Camargo, contratando Arthur Neto como substituto. Rassi contou à Rádio que temia que a queda de rendimento tivesse a ver com a troca de técnico. Segundo ele, esta impressão foi deixada de lado após a reunião.

- Eles me passaram que a oscilação do time é por causa do elenco muito jovem, não acusaram a troca de comando como causa, que era meu medo e até fiquei aliviado. Mesmo assim percebi que é necessária uma aproximação do Arthur (Neto, novo treinador) com os jogadores e imediatamente passei ao Arthur que se atentasse à isso. O Harlei (diretor de futebol) está encarregado agora de cuidar da harmonia entre elenco e comissão técnica e direção do clube - afirmou o presidente do Goiás.

Na 17ª colocação na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com 31 pontos, o Goiás terá um jogo muito difícil na 30ª rodada, que será contra o Corinthians, na próxima quarta-feira, dia 14, na Arena do Corinthians, em São Paulo. O presidente do Goiás afirma estar preocupado com a situação do time e pela possibilidade de cair para a Série B.

- O rebaixamento me assusta como nunca me assustou antes, então é o momento de unir forças e não pode ser diferente. Temos que priorizar o Goiás e assim poderemos tirar o clube dessa situação. Mas se não for assim, nada do que fizer dará certo mesmo - afirmou Rassi, revelando uma insatisfação consigo mesmo:

- Eu achei que poderia ser por causa das várias trocas de técnico, que diga-se de passagem eu sempre fui contrário mas a pressão interna é enorme e acabei sendo forçado. Na verdade eu queria ter ficado com era com o Ricardo Drubscky desde o ano passado, quando ele fez um trabalho seguro e nos manteve sem sustos na Série A, mas não pude renovar com ele. Hoje me arrependo de algumas atitudes que tomei na pressão - afirmou. 

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