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Futebol Internacional

Piqué chora ao falar da Catalunha e pode deixar a seleção

Zagueiro do Barcelona chorou ao comentar a violência contra o movimento separatista

1 out 2017 - 16h48
(atualizado às 17h07)
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A vitória do Barcelona sobre o Las Palmas nesta tarde pelo campeonato espanhol ficou em segundo plano. O assunto da Catalunha é o referendo que acontece neste domingo em prol da independência da região.

(Foto: Divulgação / Barcelona)
(Foto: Divulgação / Barcelona)
Foto: Lance!

Gerard Piqué, zagueiro catalão do Barça, foi entrevistado ao fim da partida e, voz ativa do movimento separatista, se emocionou ao falar da violência policial que marca o dia do referendo, deixando mais de 400 feridos na Espanha. Sem controlar o choro, Piqué comparou o momento do país ao franquismo, ditadura de Francisco Franco entre as década de 1930 e 70 que matou milhares de espanhóis.

- A mensagem que envio é que, quando se vota, se pode escolher sim ou não... mas se vota. Neste país houve muitos anos, no franquismo, em que não se podia votar. Sou e me sinto catalão, e hoje mais do que nunca me sinto orgulhoso das pessoas da Catalunha pela forma maravilhosa como têm se comportado, porque não houve nenhum ato de agressão, e vieram a Polícia Nacional e Guarda Civil para agir da maneira como agiram.

Questionado pelo povo espanhol pele seu apoio ao movimento separatista, a permanência de Piqué e outros jogadores catalães na seleção da Espanha foi posta em dúvida no país. Mais uma vez emocionado, o zagueiro desabafou e afirma que, caso seja considerado um problema, deixaria a seleção.

- Se o treinador (Julian Lopetegui) e a Federação Espanhola acharem que sou um problema, não tenho nenhum problema em dar um passo ao lado e deixar a seleção antes do Mundial.

Lance!
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