Palmeiras não empolga, mas já começa a ter a cara de Felipão

Felipão não estava com o Palmeiras em Salvador (BA), e ainda assim participou à distância do jogo contra o Bahia, trocando informações com Andrey Lopes, auxiliar que assistiu ao empate das tribunas e estava em contato com Carlos Pracidelli e Paulo Turra. Foram apenas três treinos sob o comando da nova comissão, mas o Verdão já mostrou características dos times de Scolari.

Há um trabalho para aumentar a intensidade da equipe, como se viu nos treinos. O começo foi assim, com marcação alta, tomando a bola com rapidez no campo de ataque para criar chances. Dudu poderia ter deixado a partida mais fácil, mas perdeu grande chance contra o goleiro Anderson.

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Usar Deyverson é mais um indício do que Luiz Felipe Scolari pensa para o restante da temporada. O camisa 16 não fez um jogo ruim, brigou bastante pelo alto, mas acabou expulso e saiu chorando. Sua entrada na equipe não indica que será o novo titular. Nessa quinta, ele era apenas o centroavante que Turra tinha à disposição, já que Borja não viajou. O Verdão vai jogar com um homem de referência com Felipão, e provavelmente será o colombiano.

À medida que a equipe não conseguia manter a marcação no campo de ataque, o Bahia começou a crescer. Ainda assim, Weverton teve pouco trabalho, mas com o rival rondando cada vez mais a área, Turra fez então uma boa mudança: tirou Dudu e colocou Thiago Santos. Com a troca, o Verdão recuperou o meio-campo e correu menos riscos nos minutos finais.

A atuação não foi vistosa, mas poderia até ter rendido uma vitória, se Bruno Henrique não cobrasse o pênalti no travessão. Agora sem gols fora de casa como critério de desempate, o resultado não foi dos piores: o time precisa de apenas uma vitória simples para avançar à semifinal.

O jogo já foi com estilo Felipão, usando bastante jogadas aéreas, marcação alta e uma preocupação com a defesa, como se viu com a substituição citada. A partir desta tarde, ele começa a colocar a mão na massa, de fato.