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Nível de G6: números apontam evolução defensiva do Vasco com Ricardo Sá Pinto

Treinador português comanda mudança no número de gols sofridos e na quantidade de oportunidades cedidas aos adversários. Pilar para a fuga do Z4

24 nov 2020 - 08h33
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A defesa do Vasco melhorou com Ricardo Sá Pinto. É um fato. Mas o que os números apontam é que a defesa cruz-maltino não só evoluiu, mas está num nível, atualmente, dos melhores do país. Não é exagero. Abaixo, analisamos e comparamos os números defensivos do time de São Januário nos últimos oito jogos, sob as ordens do treinador português, com as oito partidas anteriores.

Ricardo Sá Pinto chegou ao Vasco em meados do mês passado (Rafael Ribeiro/Vasco)
Ricardo Sá Pinto chegou ao Vasco em meados do mês passado (Rafael Ribeiro/Vasco)
Foto: Lance!

8 jogos de Sá Pinto no Vasco: cinco gols sofridos. Média de 0,6 gol/jogo

8 jogos anteriores: 14 gols sofridos. Média de 1,75 gol/jogo.

A média de 0,6 gol por jogo, em que pese a pequena amostragem e o nível de parte dos adversários, alça a retaguarda vascaína a nível dos melhores do país. Para se ter ideia, melhor que os números dois seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro ao longo da competição.

Média de gols sofridos por jogo dos integrantes do G6:

1º - Atlético-MG: 1,27

2º - Flamengo: 1,4

3º - São Paulo: 0,9

4º - Internacional: 1

5º - Fluminense: 1,13

6º - Palmeiras: 1

O Vasco também tem permitido menos finalizações dos adversários. O período da amostragem abaixo é o mesmo da acima: os jogos com Sá Pinto e os oito jogos do final da gestão Ramon Menezes mais Alexandre Grasseli.

Com Sá Pinto: 99 finalizações de adversários. Média de 12,37 por jogo.

São Paulo (22/11) - 17 finalizações, cinco no gol. Empate em 1 a 1.

Fortaleza (19/11) - 18 finalizações, cinco no gol. Empate em 0 a 0.

Sport (14/11) - 13 finalizações, três no gol. Vitória por 2 a 0.

Palmeiras (8/11) - oito finalizações, três no gol. Derrota por 1 a 0.

Caracas (4/11) - oito finalizações, três no gol. Empate em 0 a 0.

Goiás (1/11) - 19 finalizações, 10 no gol. Empate em 1 a 1.

Caracas (28/10) - quatro finalizações, uma no gol. Vitória por 1 a 0.

Corinthians (21/10) - 12 finalizações, quatro no gol. Derrota por 2 a 1.

Oito jogos anteriores: 109 finalizações de adversários. Média de 13,62 por jogo.

Internacional (18/10) - 13 finalizações, sete no gol. Derrota por 2 a 0.

Flamengo (10/10) - 13 finalizações, quatro no gol. Derrota por 2 a 1.

Bahia (7/10) - 13 finalizações, seis no gol. Derrota por 3 a 0.

Atlético-MG (4/10) - 21 finalizações, sete no gol. Derrota por 4 a 1.

Red Bull Bragantino (27/9) - 12 finalizações, três no gol. Empate em 1 a 1.

Botafogo (23/9) - 13 finalizações, nenhuma no gol. Empate em 0 a 0.

Coritiba (20/9) - 11 finalizações, duas no gol. Derrota por 1 a 0.

Botafogo (17/9) - 13 finalizações, quatro no gol. Derrota por 1 a 0.

Para chegar aos números que comprovam a evolução, o novo comandante foi modificando a estrutura tática do time. A tradicional linha de quatro jogadores, sendo dois laterais e dois zagueiros, deu lugar, no segundo jogo contra o Caracas (VEN), à um miolo defensivo composto por três beques.

Após tal partida, o treinador indicou que a mudança era circunstancial, mas parece ter mudado de ideia e adotou o modelo como padrão. Há semelhança com o início de trabalho de Ramon Menezes, quando Henrique recuava da lateral à zaga e Yago Pikachu ganhava mais liberdade. Todavia, com Sá Pinto os três defensores são especialistas e têm pouca liberdade para avançar, mesmo na saída de bola.

Já atuaram no setor, com Ricardo Sá Pinto, Miranda, Ricardo Graça, Leandro Castan, Marcelo Alves, Jadson, Werley. A quantidade de zagueiros utilizados é grande pelos problemas físicos, inclusive a segunda onda de Covid-19 que parece acometer o elenco vascaíno.

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