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Love diz ter ficado "bolado" com deputado erguendo a taça

Atacante comentou atuação de Cauê Macris, presidente da Assembleia Legislativa, no momento da comemoração; Cássio e Fagner também comentaram o fato

22 abr 2019 - 16h33
(atualizado às 17h01)
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De camisa preta (à esquerda do goleiro Cássio), o deputado Cauê Macris levantou a taça junto com o capitão do Corinthians (Foto: EDUARDO CARMIM/PHOTO PREMIUM)
De camisa preta (à esquerda do goleiro Cássio), o deputado Cauê Macris levantou a taça junto com o capitão do Corinthians (Foto: EDUARDO CARMIM/PHOTO PREMIUM)
Foto: LANCE!

A cena do goleiro Cássio levantando a taça do 30º título do Campeonato Paulista conquistado pelo Corinthians ficou marcada por uma polêmica. O deputado estadual Cauê Macris (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, segurou o troféu junto com o jogador no momento da comemoração. Nesta segunda, alguns jogadores comentaram o ocorrido.

Autor do gol que definiu a conquista do Paulistão ao Corinthians, o atacante Vagner Love disse que o momento deveria ser apenas dos jogadores, membros da comissão técnica, familiares e amigos. O corintiano ainda afirmou não conhecer Macris e ter ficado "bolado" com o político erguendo a taça junto com o goleiro Cássio.

"Fico boladão, velho. Fico bolado com essa parada aí. Quem tem que estar ali é a gente, os amigos, família, os companheiros que ralam no dia a dia. Mas entrou ali, participou, levantou o troféu. Não sei quem é, mas tenho certeza de que o cara é corintiano, torceu e ficou feliz pelo título, isso também é importante", explicou o atacante, lembrando que havia outros dois políticos (Major Olímpio, senador pelo PSL), e Aildo Rodrigues, secretário de Esportes do Governo do Estado de São Paulo, na comemoração.

Capitão e ídolo do Corinthians, Cássio explicou que não entendeu o motivo do político estar no campo junto com os jogadores no momento da entrega da taça. O goleiro também disse que não sabia quem era Macris e que achou um tanto quanto diferente o fato de ter outra pessoa dividindo o troféu no momento de erguê-lo aos torcedores.

"Não vi, só vi que tinha uma pessoa puxando a taça, e eu puxava para erguer e tinha uma pessoa. Eu não sabia. Geralmente eles me dão a taça e eu ergo. Mas eu não sabia quem era. Vi depois que era um político, li em algum site. O que interessa é que o Corinthians foi campeão, todo mundo ergueu a taça e saiu feliz da Arena", pontuou o arqueiro.

Já o lateral Fagner, outro importante nome na conquista do Paulistão pelo Corinthians, minimizou o fato e lembrou que o mais importante naquele momento era dividir a alegria com os familiares. O atleta ainda disse acreditar o político tentou fazer parte da conquista dos jogadores, mas não viu grandes problemas na decisão de levantar a taça com o capitão alvinegro.

"Cada um quer tentar fazer parte de um pouco daquilo (conquista). Na minha opinião, o que vale mesmo é poder ter comemorado com meus dois filhos, com a minha esposa e com meu pai. Minha sogra e minha cunhada também estavam ali e, de fato, estavam torcendo para que as coisas dessem certo. Isso me deixa muito feliz", respondeu o corintiano.

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