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L! errou: Samy Dana não quebrou código de conduta com a Globo

Diferentemente do publicado em matéria no LANCE!, caso de Samy Dana não é igual ao do apresentador Donny De Nuccio. Prestador de serviços, Dana não infringiu regras da Globo

2 ago 2019 - 20h04
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O LANCE! esclarece que, diferentemente do publicado nessa quinta-feira (1) na matéria "Samy Dana deixa a Globo após escândalo milionário com banco" , sua saída dos Estúdios Globo não é similar à do apresentador Dony De Nuccio.

Samy Dana trabalhava no Grupo Globo desde 2013 e tinha o quadro 'Estudo de Campo' no SporTV (Reprodução/Globo)
Samy Dana trabalhava no Grupo Globo desde 2013 e tinha o quadro 'Estudo de Campo' no SporTV (Reprodução/Globo)
Foto: Lance!

Na matéria, o LANCE! disse que "ambos contrariaram o código de conduta dos jornalistas da empresa". Na verdade, a situação deles era distinta. Enquanto Dony era contratado da Globo, Samy era prestador de serviços por meio de sua empresa. Portanto, não estava submetido ao código de conduta dos jornalistas da emissora. Seu contrato permitia que atuasse em outras atividades.

Em contato com o LANCE!, tanto o jornalista como a assessoria da TV Globo ressaltaram tal situação.

- Frente aos ataques que venho sofrendo com informações falsas e/ou incompletas, sinto-me na obrigação de esclarecer que fui contratado como pessoa jurídica pelo departamento de jornalismo da TV Globo. Sou economista e sempre fui transparente com a emissora sobre minhas atividades fora - afirmou Samy Dana, antes de relacionar diversas cláusulas de seu contrato que previam e permitiam tal situação.

1) atuação na área de apresentação de palestras, festas, bailes e promoções institucionais, desde que os mesmos não venham a ser adaptados para fins de exibição em emissoras de televisão de qualquer espécie e/ou através da internet;

2) redigir livros que não versem sobre temas ou assuntos internos da Contratante e criação de textos para fins de edição de obras literárias, desde que estas não venham ser adaptadas para fins de exibição emissoras de televisão de qualquer espécie/ou através da internet;

3) participação esporádica do Interveniente em vídeos institucionais e/ou eventos para veiculação exclusiva em circuito fechado;

4) produção de conteúdo impresso e audiosivual com teor acadêmico/pedagógico para instituições de ensino;

5) consultoria para instituições bancárias;

6) consultoria para empresas, desde que não sejam concorrentes nos ramos de entretenimento, telecomunicações, comunicações e outras mídias - tais como, mas não limitadas a emissoras de televisão aberta, fechada ou de qualquer espécie, concessionárias ou permissionárias de serviços especiais de telecomunicações, empresas de internet e de produção de obras audiovisuais

Em um dos parágrafos do contrato, ficava certo que a Globo tinha ciência e concordava com o fato de Samy já ter contratos anteriores que incluíam produção de vídeos para a Fundação Getúlio Vargas, com teor disciplinar (aula), para veiculação interna; consultorias sobre os temas estratégia de comunicação e marketing para Bancos e empresas que não atuam no ramo de televisão; produção de livros com temas sobre economia, finanças e afins.

- Por fim, eu o departamento de jornalismo da Rede Globo, optamos por não renovar o contrato. No entanto, sigo em contato com outros departamentos da casa - finalizou Samy.

Desde janeiro de 2013 na emissora carioca, ele somava, além de entradas na TV, uma coluna nos jornais "O Globo" e "Valor Econômico", no portal G1 e na Rádio Globo. Dana era comentarista de economia da Globo, GloboNews e SporTV, onde tinha um quadro chamado 'Estudo de Campo'.

Já o apresentador Dony De Nuccio, sócio de Samy nessa empresa de comunicação, pediu demissão da Globo após o portal Notícias da TV mostrar que tal empresa faturou mais de R$ 7 milhões em contratos por serviços prestados a um banco. De Nuccio era âncora do Jornal Hoje e apresentador substituto do Fantástico e do Jornal Nacional.

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