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Kaká e mais: ex-jogadores do São Paulo lamentam morte de Vadão

Ex-treinador do São Paulo e da Seleção feminina faleceu aos 64 anos nesta segunda; com o Tricolor, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 2001

25 mai 2020 - 18h01
(atualizado às 19h16)
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Oswaldo Alvarez, popularmente conhecido como Vadão, faleceu nesta segunda-feira aos 64 anos de idade vítima de complicações de um câncer no fígado. Treinador com passagem que rendeu um título ao São Paulo, ele recebeu o carinho de jogadores que um dia foram treinados por ele.

Kaká e Vadão atuaram juntos na conquista do Rio-São Paulo de 2001 (Foto: Reprodução/Instagram)
Kaká e Vadão atuaram juntos na conquista do Rio-São Paulo de 2001 (Foto: Reprodução/Instagram)
Foto: Lance!

- Minha eterna gratidão por você ter aberto as portas pra um garoto que ninguém conhecia e poucos acreditavam. Mas você acreditou, me ensinou, me deu oportunidades pra que eu pudesse voar. Hoje o dia é de muita tristeza, mas as lembranças que guardo no meu coração são de muitas alegrias!!! Descanse em paz meu amigo - escreveu Kaká em seu Instagram oficial.

Kaká atuou com Vadão no Tricolor de 2001, quando ainda era um jovem de apenas 19 anos. Ali recebeu chances de se destacar e, juntos, conquistaram o Torneio Rio-São Paulo daquele ano. Seis anos depois, o meio-campista se sagraria Melhor Jogador do Mundo pela Fifa.Além dele, o atacante Luis Fabiano também prestou suas condolências. Vadão treinou o Guarani em duas oportunidades antes de comandar o Tricolor e conheceu de perto as habilidades do jogador, que atuava pela rival Ponte Preta.

- Descanse em paz, Vadão. Você foi muito importante na minha carreira, na minha primeira passagem no São Paulo. Meus sentimentos a toda a família - escreveu.

Outro que demonstrou muito carinho pelo técnico foi Júlio Baptista. Ele esteve na base do Tricolor e Vadão foi um dos que mais deram chances para o jovem nos primeiros anos de profissional.

- Dia muito triste. Pessoa íntegra, do bem, com caráter incrível e grandíssimo profissional. Eu não subi da base com ele, mas o Vadão foi o treinador que mais me deu chance de crescer, de melhorar. Exigia do time e era muito gentil. Um abraço forte para a família.

Seu último trabalho foi na Seleção Brasileira feminina, cargo que deixou no meio de 2019, após a disputa da Copa do Mundo da França. Em duas passagens, ele conquistou duas Copas Américas (2014 e 2018), a medalha de ouro no Pan de 2015 e o quarto lugar na Olimpíada de 2016.

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