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Jornalistas do Grupo Globo têm celulares vazados e sofrem ameaças por caso Robinho

Quatro profissionais da emissora carioca sofreram ataques de torcedores do Santos que não concordaram com a cobertura sobre o caso de violência sexial do atacante

19 out 2020 - 11h39
(atualizado às 12h52)
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O caso de violência sexual que envolve o atacante Robinho segue tendo repercussões entre os torcedores brasileiros. Segundo reportagem do portal Uol, pelo menos três jornalistas do Grupo Globo tiveram os seus números de telefona vazados em grupos de WhatsApp e receberam ameaças de torcedores do Santos, inconformados com a cobertura do caso. Os alvos dos ataques foram Rodrigo Capelo, que escreve blog especializado em negócios do esporte, Carlos Cereto e Ana Thaís Matos. A jornalista Marília Ruiz, blogueira do UOL Esporte e comentarista da Band, também teria sofrido ataques.

Ana Thais precisou desativar o Whataspp (Reprodução/Sportv)
Ana Thais precisou desativar o Whataspp (Reprodução/Sportv)
Foto: Lance!

Segundo a apuração do sire, o número pessoal da comentarista Ana Thaís foi divulgado em grupos de santistas que apoiavam a contratação de Robinho. Ana teria recebido ligações e mensagens com ameaças explícitas contra sua integridade física e foi obrigada a desativar o WhatsApp por segurança.

Já Capelo relatou no Twitter que chegou a bloquear mais de 600 números que tentaram fazer ofensas pessoais, depois de ele ter cobrado manifestações dos patrocinadores do Santos sobre o caso.

Cereto foi outra vítima dos torcedores por ter criticado a contratação do jogador e também precisou desativar a conta de WhatsApp. Ele promete tomar medidas legais e rastrear os autores das ofensas.

A Globo está dando suporte jurídico aos profissionais, além de segurança pessoal. Os ataques foram reportados à Polícia especializada em crimes virtuais.

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