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Homem de confiança do técnico há oito anos, Leandro Almeida volta a BH

9 ago 2015 - 08h11
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Leandro Almeida reencontrou no Palmeiras o “mentor” de sua carreira, Marcelo Oliveira. Amigo do treinador desde que foi comandado por ele na base do Atlético-MG, o camisa 44 não esconde sua gratidão pelo chefe.

Mais uma vez titular do Verdão no jogo deste domingo contra o Cruzeiro, às 16h no Mineirão, o beque recebeu a grande chance da carreira com o atual comandante, há oito anos.

– Eu cheguei no juniores do Atlético-MG e o Marcelo tinha acabado de assumir, também. O Levir (Culpi) me subiu para o profissional, mas eu só treinava. O Marcelo foi promovido para um jogo contra o Fluminense, e nem quis saber: me colocou de titular. Em pouco tempo, numa fase bem ruim do Atlético-MG, me deu a faixa de capitão, eu era o cobrador de pênaltis... Devo muito da minha carreira ao professor – disse, ao LANCE!.

Depois de uma parceria de sucesso na base, Marcelo Oliveira assumiu interinamente o time profissional em 2007 e colocou Leandro como titular. A estreia do jogador aconteceu no Mineirão, palco do jogo deste domingo, e o Galo venceu o Fluminense, por 3 a 0.

No ano seguinte, o treinador voltou ao time de cima, e não só recolocou Leandro na equipe, como lhe entregou a faixa de capitão. A confiança é grande no jogador, tanto que ele no início do ano pediu sua contratação no Cruzeiro. Após o negócio melar, o Verdão mostrou interesse, ainda com Oswaldo de Oliveira. Foi com o atual técnico, porém, que o zagueiro pediu à diretoria do Coritiba, seu ex-clube, para jogar no Palmeiras.

– Quando vi que o Marcelo acertou com o Palmeiras, tive que entrar com tudo na negociação, dizendo que eu queria vir, que era meu sonho jogar no Palmeiras, um time grande. Graças a Deus deu certo – afirmou.

Nascido em Belo Horizonte (MG), Leandro Almeida está “em casa” e vai enfrentar o time que torcia em sua infância, sabendo que precisa ir bem, pois Vitor Hugo, fora há cinco jogos e então titular, está de volta. Mais do que isso, o Verdão quer, ao menos, voltar ao G4 neste fim de turno. E para isto dependerá bastante de sua defesa, desfalcada do “pitbull” Gabriel. Hora de o zagueiro mostrar por que Marcelo Oliveira confia nele.

(Zagueiro foi apresentado no começo de julho na Academia de Futebol)

CONFIRA BATE-BOLA EXCLUSIVO LEANDRO ALMEIDA ZAGUEIRO, AO LANCE!

‘Nossa confiança é a mesma. O Atlético-MG vai tropeçar’

Você já rodou bastante, mas é de Belo Horizonte. Que relação você ainda tem com a cidade?

Já morei na Ucrânia, Curitiba, e estou tendo o prazer de voltar a Belo Horizonte. É uma cidade que eu gosto, a maioria da minha família vive ali e tenho muitos amigos. É sempre bom voltar, ainda mais para jogar bola.

Quem você vai encontrar nesta rápida ida para Minas Gerais?

Quero ver minha filha, que eu fico com saudades dela, talvez a minha mãe possa ir no hotel dar uma força, minha irmã, também, que gosta de acompanhar. Vou esperar ver se eles podem dar essa força.

Marcelo Oliveira foi quem começou a lhe usar nos profissionais. O que lembra de conselhos dele?

Ele disse quando eu fui estrear no profissional para ter muita tranquilidade e mostrar em campo meu potencial da base. Carreguei isto para o resto da minha vida.

Depois do Atlético-MG vocês mantiveram contato?

Quando eu estava na Ucrânia e ele no Coritiba eu ligava para ele, perguntava como estavam as coisas, ele me dava conselhos para pegar firme que eu estava na Europa jogando Champions League, Liga Europa. Agora tenho a chance de trabalhar com ele de novo.

Com Vitor Hugo voltando, teme voltar ao banco de reservas?

Mesmo no Coritiba eu acompanhava jogos do Palmeiras e via que Vitor Hugo e Victor Ramos vinham muito bem, com qualidade impressionante. E não posso deixar de citar o Jackson e Nathan. Sabia da dificuldade, mas aos poucos fui conhecendo o time, entrei quando o Vitor Hugo se machucou. Jogador tem que estar preparado a todo momento para mostrar seu melhor. Estou correspondendo.

A derrota para o Atlético-PR atrapalha a busca pelo título?

A confiança é a mesma, são só sete pontos de diferença para o Atlético-MG. Ainda tem muitos jogos, eles vão tropeçar. Temos de ter consciência de que precisamos sempre vencer em casa. Isto é fundamental para não distanciar. Estamos vivos na disputa.

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